Secretário-geral da ONU condena tiroteio nos EUA e pede união
O secretário-geral da ONU, o português António Guterres, se disse "profundamente chocado" e condenou de forma enérgica o atentado ocorrido neste sábado (27) em uma sinagoga na Pensilvânia, nos Estados Unidos, que deixou 11 mortos e seis feridos.
Guterres também ofereceu suas condolências aos familiares das vítimas, segundo um comunicado emitido por seu porta-voz, Stéphane Dujarric.
"O tiroteio é uma lembrança dolorosa da continuação do antissemitismo. Os judeus ao redor do mundo continuam sendo alvos por nenhuma outra razão que não seja a sua identidade. O antissemitismo é uma ameaça para os valores democráticos e a paz, e não deve acontecer no Século XXI", afirmou o secretário-geral.
O crime aconteceu por volta das 10h locais (11h em Brasília) quando Rob Bowers, que foi detido, entrou no templo da Congregação da Árvore da Vida em Pittsburgh e começou a atirar de maneira indiscriminada, ao mesmo tempo em que gritava: "Todos os judeus devem morrer!".
Guterres fez uma convocação para que seja criada uma frente unida, com autoridades de todos os níveis, integrantes da sociedade civil, religiosos e líderes comunitários em geral, para desfazer as forças do racismo, do antissemitismo, da islamofobia e de outras formas de ódio, intolerância, discriminação, e xenofobia no mundo, de acordo com o comunicado.