UE diz que reagirá a tarifas dos EUA, mas aguarda detalhes
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A Comissão Europeia informou nesta segunda-feira (10) que, a fim de proteger os interesses da União Europeia (UE), reagirá ao anúncio do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, de impor tarifas sobre metais, mas indicou que não responderá até que tenha esclarecimentos sobre as medidas.
Nesse domingo (9), Trump anunciou que introduzirá novas tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os EUA, em outra grande escalada da reforma da política comercial do país.
A comissão disse que não havia recebido nenhuma notificação oficial sobre tarifas adicionais em produtos da UE e que não responderá a "anúncios vagos", sem detalhes ou esclarecimentos por escrito.
"A UE não vê justificativa para a imposição de tarifas sobre suas exportações. Reagiremos para proteger os interesses das empresas, dos trabalhadores e consumidores europeus contra medidas injustificadas", afirmou a comissão em comunicado.
A medida de Trump, se confirmada, retomaria sua ação no primeiro mandato, quando impôs tarifas de 25% sobre o aço de muitos países e tarifas de 10% sobre o alumínio. Para a UE, isso abrangeu 6,4 bilhões de euros em exportações.
A UE respondeu, em 2018, com um conjunto inicial de tarifas sobre 2,8 bilhões de euros em produtos dos EUA. O bloco planejava adicionar mais 3,6 bilhões de euros de produtos norte-americanos após três anos.
O antecessor de Trump, Joe Biden, e a UE concordaram em suspender as tarifas dos EUA e as contramedidas do bloco.
A suspensão das tarifas por parte dos EUA representou cota de 3,3 milhões de toneladas métricas de aço e 384 mil toneladas de alumínio dos produtores da UE, com base em médias históricas.
Diplomatas da União Europeia disseram que faria mais sentido reaplicar as contramedidas se Trump prosseguir com as tarifas de importação.
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