Preços ao consumidor sobem menos na segunda semana de julho, indica FGV

Publicado em 16/07/2014 - 11:04 Por Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil - São Paulo
Atualizado em 17/07/2014 - 09:36

A 2 Bienal Brasil do Livro e da Leitura movimenta a Esplanada dos Ministérios (Wilson Dias/Agência Brasil)

Preços sobem menos na primeira quinzena de julho, indica FGVWilson Dias/Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,24% na segunda semana de julho. Essa variação ficou 0,04 ponto percentual inferior ao registrado na pesquisa passada, segundo a Fundação Getulio Vargas. Seis dos oito grupos de despesas apurados apresentaram quedas com destaque para educação, leitura e recreação (de 0,28% para -0,01%), resultado que reflete redução no ritmo de reajuste das diárias em hotéis (de 6,21% para 4,88%).

No grupo saúde e cuidados pessoais, o índice passou de 0,57% para 0,52% por causa dos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,97% para 0,84%). Em vestuário, houve alta de 0,16% bem menor do que na apuração anterior, quando a variação havia atingido 0,37%. Os preços das roupas tiveram recuo médio de 0,10%, ante alta de 0,35% na quinzena anterior.

Nas despesas com comunicação, a taxa ficou em 0,04% ante 0,21%, e entre os principais motivos está a tarifa de telefone móvel (passou de 0,58% para 0,01%). No grupo despesas pessoais, ocorreu decréscimo de 0,30% ante 0,40% provocado, principalmente, pelo valor do jogo lotérico. Já o grupo alimentação teve leve recuo no ritmo de alta (de 0,13% para 0,11%). A alimentação fora de casa teve correção de 0,84%, taxa abaixo da medição passada (0,92%).

Nos demais grupos foram constatadas as seguintes elevações: transportes (de 0,04% para 0,13%) com alta na tarifa de ônibus urbano (de -0,33% para 0,27%) e habitação (de 0,42% para 0,44%) como efeito do aumento na tarifa de energia residencial (de -0,07% para 0,69%).

Os cinco grupos que mais pressionaram a inflação foram: refeições em bares e restaurantes (0,83%); aluguel residencial (0,62%); plano e seguro saúde (0,70%); hotel (4,88%) e mão de obra para reparos em residência (1,25%).

* Matéria alterada para corrigir informação. Diferentemente do que o texto informava, o índice se refere à segunda de julho e não a primeira quinzena. 

Edição: Valéria Aguiar

Últimas notícias