Dilma diz que em próximo governo quer fazer reformas trabalhista e tributária

Publicado em 30/07/2014 - 17:44 Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília

 A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, participa de sabatina na Confederação Nacional da Indústria

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, participa de sabatina na Confederação Nacional da IndústriaJosé Cruz/Agência Brasil

 

A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, disse hoje (30) a empresários que, se reeleita, fará uma reforma tributária “abrangente” para assegurar o crescimento sustentável da economia.

“Daremos prioridade a agenda da reforma tributária, tentaremos uma reforma abrangente,” disse a candidata.

Dilma foi a última candidata a falar na sabatina realizada nesta quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Antes, os empresários ouviram os candidatos Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB). A confederação convidou os três candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto.

A presidenta defendeu a desoneração e a não cumulatividade de tributos e uma reforma no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS). De acordo com a candidata à reeleição, é preciso construir um novo marco regulatório do trabalho para o século 21, “por meio do diálogo entre empresários, tralhadores e o Congresso”, voltado para a normatização e simplificação das relações trabalhistas e terceirização da mão de obra, “de forma correta e com segurança jurídica, mas sem precarizar o trabalho”, avaliou.

Dilma aproveitou a parte inicial de sua fala durante a sabatina para fazer um balanço das realizações do seu governo na área industrial com destaque para a desoneração tributária, concessão de créditos, incentivos por compras governamentais, educação técnica e científica, recuperação do planejamento e construção de marcos regulatórios, fim da burocracia e parcerias com o setor privado.

A presidenta prometeu ainda que, se reeleita, vai intensificar a política industrial executada hoje e defendeu novas medidas institucionais para assegurar o investimento público e privado no setor.

“[É preciso] aprimorar os modelos de regulação, a promoção do mercado privado de crédito de longo prazo, instrumentos de garantia para investimentos em grandes projetos e o aperfeiçoamento do processo de licenciamento ambiental”, disse a candidata, que falou ainda em fim da burocracia e parcerias com o setor privado, a exemplo das parcerias público-privadas (PPPs).

Edição: Luana Lourenço

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