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Política

Reeleito para presidir o PSDB, Aécio defende retomada do crescimento econômico

Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 05/07/2015 - 16:41
Brasília
Sessão não deliberativa do Senado onde os senadores Hortilizado  s na Venezuéla poderam falar.
© Antonio Cruz/ Agência Brasil
O senador Aécio Neves, um dos hostilizados durante viagem a Venezuela, fala durante sessão não deliberativa do Senado (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Senador Aécio Neves é reeleito para mais um mandato de dois anos na presidência nacional do PSDBAntonio Cruz/ Agência Brasil

Reeleito hoje (5) para a presidência nacional do PSDB, em convenção nacional do partido, o senador Aécio Neves (MG) pediu a união dos partidos de oposição e defendeu a retomada do crescimento econômico como saída para a crise. O tucano recebeu 99,34% dos votos para cumprir mais um mandato de dois anos.

Aécio lembrou os princípios defendidos pelo partido: “Reafirmo a base do nosso ideário, como a defesa das liberdades, a vigência do Estado de Direito, a autonomia das instituições e a busca incessante pela retomada do crescimento econômico, com o equilíbrio das contas públicas e a inclusão social. A lei é para todos e deve ser aplicada, doa a quem doer. Os órgãos de fiscalização e controle devem ser fortalecidos, sobretudo agora, quando são atacados por quem deveria defendê-los”, disse em discurso.

“Nós temos a responsabilidade de defender o interesse público, propor medidas para estimular a criação de emprego. Defendemos também uma reforma política que diminua o número de partidos”, acrescentou o governador de  São Paulo, Geraldo Alckmin.

Segundo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o país vive uma sucessão de crises que “exige resposta pela união em torno das forças da oposição”. “Temos a responsabilidade de dizer qual o rumo que vamos tomar, mantendo a democracia e o crescimento econômico.”

A nova Comissão Executiva do PSDB terá como secretário-geral o deputado federal Silvio Torres (SP) e, como vice-presidentes, os senadores Aloysio Nunes Ferreira (SP), Tasso Jereissati (CE), Flexa Ribeiro (PA), os deputados federais Giuseppe Vecci (GO), Bruno Araújo (PE) e Mariana Carvalho de Moraes (RO), além do ex-governador de São Paulo Alberto Goldman.

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República disse que o governo não deve se pronunciar.