Mulheres se envolvem em confronto com a polícia na Esplanada
Um grupo de mulheres entrou em confronto com a polícia hoje (11) à noite, na Esplanada dos Ministérios, durante a sessão do Senado que debate o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. As mulheres chegaram à Esplanada marchando e ficaram frente a frente com a PM, no lado esquerdo da barreira que separa manifestantes contrários e favoráveis ao afastamento de Dilma do cargo. Por trás delas, manifestantes dispararam rojões e atiraram objetos em direção aos policiais, que reagiram com gás de efeito moral, dispersando o grupo.
As mulheres estão em Brasília para a Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres e saíram do Centro de Convenções Ulisses Guimarães, no Eixo Monumrntal, direto para a Esplanada. Na confusão com a polícia, duas delas ficaram feridas, e tiveram que ser socorridas pelos bombeiros. No local do incidente, os policiais formam uma barreira para impedir o acesso ao Congresso Nacional.
A polícia recebeu o reforço da tropa de choque, inclusive com um caminhão, e sete carros da Rotam, que faz policiamento ostensivo no local, estão estacionados no Ministério da Justiça, prontos para alguma emergência. No confronto entre os policiais e as mulheres, um homem também ficou ferido e foi atendido pelos bombeiros.
Neste momento, os manifestantes estão concentrados ao lado do carro de som e a situação se normalizou. A polícia ordenou que as pessoas se afastem da barreira policial e, quando alguém se aproxima, os policiais disparam o gás de efeito moral.
Sobre o incidente, a Secretaria de Segurança Pública informou que manifestantes contrários ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff arremessaram garrafas e rojões contra os policiais militares que faziam a barreira de isolamento na altura do Ministério da Justiça. Para conter o distúrbio, a PM usou gás de pimenta. No momento, há quatro mil manifestantes no lado do muro contra o impeachment e mil no lado oposto, a favor.


