Segurança da eleição no Rio terá 17 mil PMs e apoio de tropas federais
O reforço da segurança no estado do Rio de Janeiro para a eleição de domingo (2) começa amanhã (1º). A Polícia Militar fará a escolta das urnas até as zonas eleitorais a partir de 13h deste sábado, ficará de guarda nos locais durante a noite e manterá os equipamentos em segurança mesmo após o término da votação.
Durante a votação, haverá pelo menos um oficial da PM em cada uma das 256 zonas eleitorais e ao menos um policial, guarda municipal ou bombeiro em cada um dos 5.049 locais de votação do estado, em ação integrada com outros órgãos de segurança.
O porta-voz da PM, capitão Maicon Pereira, disse que, ao todo, 17 mil policiais militares reforçarão o efetivo para a eleição. “Em alguns locais que a Polícia militar considera mais atingidos por algum tipo de violência nós teremos um planejamento diferenciado, que por questões estratégicas, obviamente não podemos divulgar, porque isso pode comprometer o resultado da nossa ação estratégica.”
As Forças Armadas vão atuar em conjunto com a PM nos bairros de Irajá, na zona norte, e Curicica e Rio das Pedras, na zona oeste; além da Baixada Fluminense, nos municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João do Meriti, Queimados, Belford Roxo e Japeri; em São Gonçalo, na região metropolitana; e em Campos dos Goytacazes e Macaé, no interior do estado.
Já a Força Nacional de Segurança vai reforçar a operação na Linha Amarela. Os batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope) e o Choque (BPChq) também serão empregados estrategicamente durante o pleito. “Eles têm missões estratégicas definidas pelo sub-chefe da Polícia Militar”, disse Pereira.
Segundo o porta-voz da PM, o planejamento do esquema de segurança para a eleição levou em conta todo o contexto social do Rio de Janeiro, e não apenas a atuação de milícias, investigadas por envolvimento em morte de candidatos.