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Política

TRE do Paraná altera locais de votação devido a ocupações de escolas

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 25/10/2016 - 18:38
Brasília

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) decidiu mudar os locais de votação de todos os eleitores que votam em escolas estaduais, ocupadas ou não. Ao todo, 205 locais de votação, sendo 146 em Curitiba, 32 em Maringá e 27 em Ponta Grossa mudarão de lugar. O segundo turno das eleições será no domingo (30).

Segundo o TRE, em todo o estado, 700.315 eleitores - sendo 533.733 em Curitiba; 102.526 em Maringá e 64.056 em Ponta Grossa -, distribuídos em 2.184 seções eleitorais, votarão em um novo local provisório nesta eleição de segundo turno. Os eleitores foram realocados para escolas públicas e particulares, instituições de ensino superior públicas e privadas, igrejas, associações de servidores, associações beneficentes, unidades do Sesi e do Senac, clubes, unidades de saúde, centro de idosos, e até indústrias e supermercados. A mudança custou R$ 3 milhões, adicionais aos R$ 22,2 milhões do custo original. Um acréscimo aproximado de 15%.

O eleitor poderá se informar sobre as mudanças de locais pelo aplicativo móvel "Onde Voto", disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em consulta direta no site do TSE; pelo site do TRE-PR; por meio do atendimento telefônico ao eleitor no número 41 3330-8880; pelas redes sociais e pelo sites dos veículos de comunicação.

No sistema Android o aplicativo do TSE já foi atualizado com os novos locais de votação. Entretanto, no sistema IOS a versão nova somente estará disponível a partir desta quarta (26).

"A Justiça Eleitoral vem promovendo todos os esforços para garantir aos eleitores o direito ao exercício do voto, momento maior da Democracia", diz nota do TRE-PR.

De acordo com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), 1.072 locais estão ocupados por estudantes em todo o país. O número inclui escolas, institutos federais e universidades federais. No Paraná, são 792, segundo o governo estadual. 

O TSE ainda não tem um balanço de quantos desses locais são colégios eleitorais e diz que cabe a cada TRE tomar as devidas providências para que ocorram as eleições.