Conheça os 23 ministros da equipe de Michel Temer

Publicado em 12/05/2016 - 15:28 Por Da Agência Brasil - Brasília

Veja os nomes escolhidos por Michel Temer para assumir o primeiro escalão do governo interino:

Gilberto Kassab - Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Rio de Janeiro - O ministro Gilberto Kassab no lançamento da 1 Campanha Hidrográfica do Navio Vital de Oliveira, na Ponta da Armação, em Niterói (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Gilberto Kassab é o novo ministro da Ciência e TecnologiaTânia Rêgo/Agência Brasil

Kassab foi prefeito de São Paulo duas vezes, entre 2006 e 2012. No primeiro mandato, assumiu a prefeitura da capital paulista depois da renúncia de José Serra, de quem era vice-prefeito. Serra deixou o cargo para se candidatar ao governo do estado. Kassab tem 55 anos e é formado em economia e em engenharia civil.

Em 2011, Kassab foi um dos fundadores do Partido Social Democrático (PSD), ao lado de dissidentes de partidos como o DEM, ao qual era filiado desde 1995, PSDB e PPS. Atualmente, é o presidente nacional do PSD. Kassab iniciou a vida política aos 25 anos, no Fórum de Jovens Empreendedores da Associação Comercial de São Paulo. No Congresso Nacional, foi deputado federal por duas legislaturas (de 1999 a 2003 e de 2003 a 2007). Em 1º de janeiro de 2005, renunciou ao mandato parlamentar para ocupar o cargo de vice-prefeito em São Paulo.

 

 

 

 

Raul Jungmann - ministro da Defesa

Brasília - Ministro da Defesa, Raul Jungmann, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Raul Jungmann é o novo ministro da DefesaAntonio Cruz/Agência Brasil

Filiado ao PPS, Raul Jungmann está no seu terceiro mandato como deputado federal. No seu primeiro mandato como deputado federal, foi vice-presidente da CPI Mista dos Sanguessugas, que investigou fraudes em emendas parlamentares para a compra de ambulâncias superfaturadas, e um dos autores da proposta de emenda constitucional, aprovada em 2006, que colocou fim ao pagamento de salários extras aos deputados e senadores quando ocorriam as convocações extraordinárias do Congresso Nacional. No governo de Fernando Henrique Cardoso, foi ministro do Desenvolvimento Agrário, presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Apesar de defender o impeachment de Dilma, não participou da votação do processo na Câmara, já que é suplente.

 

 

 

 

 

Romero Jucá - Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Brasília - O senador Romero Jucá fala à imprensa, no Palácio do Planalto, após reunião com o presidente Michel Temer e líderes da base aliada no Senado (Valter Campanato/Agência Brasil)

Senador Romero Jucá, novo ministro do PlanejamentoValter Campanato/Agência Brasil

Em seu terceiro mandato de senador, Romero Jucá Filho nasceu no Recife. Estudou economia na Universidade Católica de Pernambuco e fez pós-graduação em engenharia econômica. Filiado ao PMDB, em 1984 foi nomeado secretário extraordinário de Coordenação da Prefeitura do Recife. Trabalhou ainda como professor universitário, gerente e diretor de órgãos públicos e privados. Após essa experiência, presidiu a Fundação Projeto Rondon em 1985 e, no mesmo ano, foi secretário executivo da Comissão Interministerial de Educação e Desenvolvimento Regional. De maio de 1986 a setembro de 1988, presidiu a Fundação Nacional do Índio (Funai), indicado por Marco Maciel.

Em 1988, foi nomeado pelo então presidente da república José Sarney e aprovado pelo Senado, governador do Território Federal de Roraima. Em 1992, foi diretor de Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e secretário nacional de Habitação do Governo Federal. Em 1994, foi eleito senador pelo PPR. Ocupou a vice-liderança do governo do então presidente Fernando Henrique. Entre março e julho de 2005, foi ministro da Previdência Social.

Em 2006, Jucá foi escolhido líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cargo que também ocupou na gestão da presidente Dilma Rousseff, sendo substituído pelo senador Eduardo Braga (PMDB do Amazonas) em 13 de março de 2012.

 

 

Geddel Vieira Lima - Ministro-chefe da Secretaria de Governo

Brasília - O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Geddel Vieira Lima, fala à imprensa no Palácio do Planalto (Valter Campanato/Agência Brasil)

Novo ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Geddel Vieira Lima fala à imprensaValter Campanato/Agência Brasil

Filiado ao PMDB, jamais mudou de partido. Formou-se em Administração de Empresas pela Universidade de Brasília, em 1981, e começou na atividade política ainda estudante, como assessor parlamentar da Câmara dos Deputados, na capital federal.

Como administrador, exerceu a função de diretor da corretora do Banco do Estado da Bahia (BANEB), entre 1983 a 1984. Geddel Vieira Lima também foi assessor da Casa Civil da Prefeitura de Salvador, entre 1988 e 1989; diretor da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA), em 1989; e presidente na Bahia da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em 1990, ano em que se filiou ao PMDB e deu início à sua carreira na disputa por cargos eletivos.

Natural de Salvador, também é pecuarista e cacauicultor. É irmão do deputado federal Lúcio Vieira Lima. Ex-deputado federal eleito cinco vezes consecutivas, foi ministro da Integração Nacional durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

 

 

 

Sérgio Etchegoyen - Ministro-chefe do Gabiente de Segurança Institucional

Sérgio Etchegoyen

General Sérgio Etchegoyen, novo ministro do Gabinete de Segurança InstitucionalJoão Vilnei/Prefeitura de Santa Maria

O general Sérgio Westphalen Etchegoyen, 63 anos, é natural de Cruz Alta (RS). Ingressou no Exército em março de 1971, na Academia Militar das Agulhas Negras e foi declarado aspirante-a-oficial da arma de Cavalaria em dezembro de 1974. No exterior, foi oficial do Estado-Maior da Missão de Verificação das Nações Unidas em El Salvador, entre 1991 e 1992, e Chefe da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, Estados Unidos, de 2001 a 2003.

Em março de 2015, passou a ocupar o cargo de chefe do Estado-Maior do Exército. O oficial assumiu o posto após a saída do general Adhemar da Costa Machado Filho, que foi para a reserva. Antes disso, ocupava o cargo de chefe do departamento-Geral do Pessoal, em Brasília.

 

 

 

 

 

Bruno Araújo - Ministro das Cidades

Brasília - O ministro das Cidades, Bruno Araújo, fala no programa A Voz do Brasil sobre o Cartão Reforma (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Novo ministro das Cidades, Bruno AraújoMarcello Casal Jr/Agência Brasil

O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) será o novo ministro das Cidades.Está no terceiro mandato como deputado federal e passou a ganhar destaque a partir de 2012, quando se tornou líder do PSDB na Câmara. Até fevereiro daquele ano, ele desempenhou o papel de líder da oposição e foi defensor ferrenho do impeachment de Dilma.

Nos quase dez anos de atuação legislativa, Araújo conseguiu aprovar apenas um projeto de lei de autoria exclusivamente sua: a criação do Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce da Retinoblastoma (câncer na retina), em 18 de setembro. Ele foi coautor, no entanto, da lei que criou o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Filho do ex-deputado Eduardo Araújo, Bruno começou cedo na política, elegendo-se em 1998 como o deputado estadual mais jovem de Pernambuco, aos 26 anos.

 

 

 

 

Blairo Maggi - Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Brasília - O ministro da Agricultura, Blairo Maggi entrega certificação oficial de Compartimento de Reprodução Livre de Influenza Aviária e Newcastle (Wilson Dias/Agência Brasil)

Blairo Maggi, novo ministro da AgriculturaWilson Dias/Agência Brasil

Conhecido por ser um dos maiores produtores e exportadores de soja do país, Maggi é senador desde 2002. Até ontem (11), ele era filiado ao PR, mas deixou a legenda para ingressar no PP.

Foi eleito governador de Mato Grosso em 2002 e reeleito em 2006. Em 2011, elegeu-se senador pelo estado de Mato Grosso. Formado em Agronomia pela Universidade Federal do Paraná, Maggi é natural de Torres (RS) e tem 59 anos. Em 1973, fundou a empresa Sementes Maggi, que hoje transforou-se no Grupo Amaggi, com atividades que incluem, além da produção de soja e sementes, operações portuárias, transporte fluvial e geração de energia elétrica.
Em 2013, Maggi foi eleito presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, provocando críticas de movimentos ligados ao setor.

 

 

 

 

Henrique Meirelles - Ministro da Fazenda

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, fala à imprensa após reunião com governadores, no Palácio do Planalto (Valter Campanato/Agência Brasil)

Novo ministro da Fazenda, Henrique MeirellesValter Campanato/Agência Brasil

Henrique Meirelles, 70 anos, presidiu o Banco Central (BC) de 2003 a 2011, durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República. Ao assumir o BC em 2003, Meirelles, que já tinha feito carreira em instituições financeiras internacionais, conseguiu atrair credibilidade para o governo junto ao mercado financeiro. Natural de Anápolis (GO), foi eleito deputado federal pelo PSDB de Goiás em 2002. Com 183 mil votos, foi o deputado mais votado no estado, mas não chegou a assumir o mandato porque aceitou a Presidência do BC. Na época, Meirelles deixou o PSDB, partido de oposição ao governo Lula. Em 2011, filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD).

Atualmente, preside o Conselho de Administração da J&F, dona do Banco Original, JBS, Vigor. Também membro do Conselho de Administração da Azul Linhas Aéreas.

 

 

 

 

 

Mendonça Filho - Ministro da Educação e Cultura

Brasília - Ministro da Educação, Mendonça Filho, participa de audiência pública no Senado sobre reforma do ensino médio (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Mendonça Filho, novo titular da EducaçãoFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Recifense, José Mendonça Bezerra Filho é senador e o representante do DEM no governo de Michel Temer. Como deputado federal, Mendonça Filho foi o autor da emenda da reeleição em 1997, permitindo que o então presidente Fernando Henrique Cardoso conquistasse o segundo mandato. Como governador de Pernambuco, liderou o programa Universidade Democrática, que permitiu que jovens de escolas públicas ingressassem na universidade.

José Mendonça Bezerra Filho foi, em 1986, aos 20 anos, o deputado estadual mais novo eleito no país.

 

 

 

 

 

 

 

Eliseu Padilha - Ministro-chefe da Casa Civil

Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, participa de lançamento de livro em homenagem aos 50 anos do PMDB, na Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Eliseu Padilha, novo ministro-chefe da Casa CivilMarcelo Camargo/Agência Brasil

Advogado e empresário, Eliseu Padilha (PMDB-RS) é considerado um dos políticos mais próximos do presidente Michel Temer e atuou ao lado dele na articulação política no Congresso em nome da presidenta Dilma Rousseff, no ano passado. Padilha se filiou ao antigo MDB, hoje PMDB, em 1966, e é considerado um dos melhores articuladores políticos do partido e do Congresso Nacional.

Foi prefeito de Tramandaí (RS), em 1989. Eleito pela primeira vez deputado federal em 1994, ele está no quarto mandato na Câmara.
Padilha foi ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso, de 1997 a 2001. Antes, foi secretário dos Negócios do Trabalho, Cidadania e Assistência Social do Rio Grande do Sul.

 

 

 

 

 

 

Osmar Terra - Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário

Brasília - O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, fala sobre pente-fino nos benefícios do Bolsa Família (Wilson Dias/Agência Brasil)

Novo ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar TerraWilson Dias/Agência Brasil

Nascido em Porto Alegre e filiado ao PMDB desde 1986, Osmar Terra está no quarto mandato consecutivo de deputado federal. O peemedebista licenciou-se do mandato de deputado federal em diversas legislaturas para exercer o cargo de secretário de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul. Foi também prefeito de Santa Rosa (RS) no período de 1993 a 1996. Durante audiência pública na Câmara dos Deputados em setembro do ano passado, o parlamentar disse que as drogas são o pior problema de saúde e de segurança do Brasil. “A droga é responsável pela maior parte das mortes violentas e é a maior responsável pela morte de jovens no país. É uma epidemia de grande escala, que afeta todas as áreas da sociedade”, afirmou na ocasião.

 

 

 

 

 


 

Leonardo Picciani - Ministro do Esporte

Brasília - O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, fala à imprensa após reunião no Palácio do Planalto sobre os Jogos Paralímpicos do Rio 2016 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Ministro do Esporte, Leonardo Picciani, fala à imprensa após reunião no Palácio do PlanaltoValter Campanato/Agência Brasil

Eleito pela primeira vez em 2002, quando tinha 22 anos, o deputado federal está em seu quarto mandato consecutivo na Câmara dos Deputados e deixa a vaga de líder do PMDB na Casa para assumir o cargo no Executivo.

Picciani nasceu em Nilópolis (RJ), tem 36 anos e é advogado. Foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara em 2007 e relatou projetos ao longo de seus mandatos, como a mensagem que criou o Programa Federal do Primeiro Emprego, o Marco Regulatório das Agências Reguladoras e a limitação do uso das Medidas Provisórias pelo Governo Federal.
De 2009 a 2011 foi secretário de Habitação do Rio de Janeiro, durante o governo de Sérgio Cabral (PMDB).
 

 

 

 

 

 

Ricardo Barros - Ministro da Saúde

Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, no lançamento da campanha Nós Podemos Construir um Futuro sem Aids, da CNBB, que incentiva o diagnóstico precoce e o tratamento da Aids (José Cruz/Agência Brasil)

Novo ministro da Saúde, Ricardo BarrosJosé Cruz/Agência Brasil

O deputado federal foi indicado pelo PP para o governo Temer. Engenheiro civil de formação, Barros participou da Comissão de Finanças e Tributação e no Conselho de Ética na Câmara dos Deputados.

Como relator do orçamento de 2016, Barros defendeu o corte de R$ 10 bilhões da verba destinada ao Bolsa Família, porém, a Comissão Mista de Orçamento vetou o corte.
O paranaense, de 56 anos, nasceu em Maringá, começou a vida política como prefeito na cidade natal e agora está no quinto mandato na Câmara dos Deputados.
 

 

 

 

 

 

José Sarney Filho - Ministro do Meio Ambiente

Brasília - O ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, lança o Plano Nacional de Ação de Emergência para Fauna Impactada por Óleo (PAE-Fauna) (Wilson Dias/Agência Brasil)

Ministro do Meio Ambiente, José Sarney FilhoWilson Dias/Agência Brasil

O maranhense José Sarney Filho (PV-MA) foi eleito para o seu primeiro mandato de deputado federal em 1982, e hoje está em seu nono mandato consecutivo na Câmara dos Deputados. O advogado de 58 anos é filho do ex-senador José Sarney. O deputado, também conhecido como Zequinha Sarney, já comandou a pasta do Meio Ambiente durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1999 e 2002, e foi secretário de Assuntos Políticos do Maranhão, de 1988 a 1990. Sarney Filho tem atuação destacada na área do meio ambiente, sobretudo, nas discussões para prevenção de incêndios florestais e agressões a unidades de conservação e de ações de biopirataria. Em 1997, liderou a criação da Frente Parlamentar Ambientalista para o Desenvolvimento Sustentável, que coordenou até 1999. Atualmente, é membro do Conselho Consultivo da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas).

 

 

 

 

 

 

Henrique Eduardo Alves - Ministro do Turismo

Brasília - O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, fala sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, no Palácio do Planalto (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

M ministro do Turismo, Henrique Eduardo AlvesFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O peemedebista volta a ocupar a pasta que deixou quando o PMDB rompeu com o governo de Dilma Rousseff em março. Henrique Eduardo Alves presidiu a Câmara dos Deputados entre 2013 e 2014, e atualmente está sem mandato eletivo. Alves foi lançado na política por seu pai, o ex-deputado, ex-ministro e ex-governador do Rio Grande do Norte Aluízio Alves (morto em 2006). Alves foi citado na Operação Lava Jato como beneficiário do esquema de pagamento de propina. Ele nega as acusações e diz que as citações são absurdas

 

 

 

 

 

 

 

 

José Serra - Ministro das Relações Exteriores

Brasília - O ministro das Relações Exteriores, José Serra, e o ministro de Assuntos Econômicos e Finanças do Irã, Ali Tayebni, durante reunião da Comissão Econômico-comercial Bilateral Brasil-Irã. (Marcelo Ca

Ministro das Relações Exteriores, José SerraMarcelo Camargo/Agência Brasil

O senador é um dos defensores da adesão do PSDB ao governo de Michel Temer e integrou o grupo que ajudou na criação do plano proposto por Temer para tirar o país da crise. Serra foi ministro do Planejamento e Orçamento e da Saúde no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e governador de São Paulo em 2006. Foi candidato a presidente da República, sendo derrotado por Lula (2002) e Dilma (2010).

No Senado, propôs, este ano, a revogação da participação obrigatória da Petrobras na exploração do petróleo da camada do pré-sal. A proposta foi aprovada pelos senadores e agora tramita na Câmara dos Deputados.
Nascido em São Paulo, José Serra atuou no movimento estudantil e militou contra ditadura militar. No Chile, Serra foi um dos presos após o golpe do general Pinochet, em 1973. Conseguiu refúgio na embaixada da Itália e partiu para os Estados Unidos. Voltou ao Brasil em 1978. Serra foi um dos fundadores do PMDB e relatou o primeiro programa do partido, antigo MDB. No governo de Franco Montoro, entre 1983 e 1987, foi secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo. O primeiro cargo eletivo foi como deputado federal por São Paulo em 1986.
 

 

 

 

Ronaldo Nogueira de Oliveira - Ministro do Trabalho

Brasília - O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, participa das comemorações dos 50 anos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (Elza Fiuza/Agência Brasil)

Novo ministro do Trabalho, Ronaldo NogueiraElza Fiuza/Agência Brasil

Natural de Carazinho (RS), o deputado federal Ronaldo Nogueira (PTB-RS) foi vereador por quatro mandatos e secretário de Habitação e Assistência e de Obras e Serviços Urbanos do município. No governo do Rio Grande do Sul, em 2007, foi Diretor do Departamento de Transporte e, de 2008 a 2010, diretor da Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social. Assumiu, como suplente, o mandato de deputado de 2011 a 2014 e, nas eleições de 2014, foi eleito novamente para o cargo. É especialista em Gestão Pública e pastor da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

 

 

 

 

 

 

 

 

Alexandre de Moraes - Ministro da Justiça e Cidadania

 Brasília - O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, participa do lançamento da cartilha Racismo é Crime (Wilson Dias/Agência Brasil

Novo ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de MoraesWilson Dias/Agência Brasil

O advogado e jurista Alexandre de Moraes ocupou o cargo de secretário de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), nomeado por Geraldo Alckmin, desde dezembro de 2014. Antes, entre 2002 e 2005, na gestão anterior do governador tucano, ele ocupou a Secretaria de Justiça, Defesa e Cidadania paulista. Moraes é livre docente da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), mesma instituição pela qual se graduou, em 1990, e se tornou doutor, em 2000. Além dos cargos no governo estadual, ele ficou conhecido como “supersecretário” da gestão de Gilberto Kassab na prefeitura de São Paulo, quando acumulou, entre 2007 e 2010, os cargos de secretário municipal de Transportes e de Serviços. Ele presidiu, na mesma época, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a SPTrans, empresa de transportes públicos da capital paulista.

 

 

 

 

 

 

Mauricio Quintella - Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Brasília - O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, disse que o governo vai vender a participação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária nas concessões dos aeroporto

Novo ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício QuintellaJosé Cruz/Agência Brasil

Mauricio Quintella, 45 anos, está no quarto mandato como deputado federal por Alagoas. Foi eleito vereador de Maceió em 1996 e em 2000. Foi presidente da Câmara de Vereadores e secretário municipal de Educação de Maceió e secretário estadual de Educação de Alagoas. Na votação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, Quintella (PR-AL) deixou o cargo de líder do partido para votar favoravelmente ao afastamento da petista.

 

 

 

 

 

 

 

 

Marcos Pereira - Ministro da Indústria e do Comércio


Marcos Pereira nasceu em Linhares, no interior do Espírito Santo, tem 44 anos, é advogado, presidente nacional do PRB e evangélico.

A partir de 1995, foi diretor administrativo e financeiro da TV Record do Rio de Janeiro, onde permaneceu até o final de 1999, quando assumiu a Rede Mulher de Televisão. Em 2003, tornou-se vice-presidente da Rede Record de Televisão. Os 22 deputados federais filiados a legenda votaram a favor do processo de impeachment de Dilma.

Brasília - O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, durante reunião da Comissão Econômico-comercial Bilateral Brasil-Irã (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos PereiraMarcelo Camargo/Agência Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fabiano Augusto Martins Silveira - Ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex-CGU)

Fabiano Augusto Martins Silveira

Fabiano Augusto Martins Silveira, novo ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex-CGU) Geraldo Magela/Câmara dos Deputados 

Bacharel em direito e doutor em ciências penais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é consultor legislativo do Senado Federal para as áreas de direito penal, processual penal e penitenciário, desde 2002. Está no segundo mandato como conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) onde também já ocupou a função de ouvidor-geral.

Foi membro da comissão redatora do anteprojeto de reforma do Código do Processo Penal e atuou como conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público de 2011 a 2013.
Fabiano Silveira atuou como professor substituto da Faculdade de Direito da UFMG e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

 

 

 

 

 

 

Fernando Coelho Filho - Ministro de Minas e Energia

Brasília - Ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, durante cerimônia de sanção da Lei que flexibiliza a operação e novos investimentos na camada petrolífera do pré-sal (Valter Campanato/Agên

Novo ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho FilhoValter Campanato/Agência Brasil

Fernando Coelho Filho foi eleito três vezes deputado federal pelo PSB. Desde 2007, era líder do partido na Câmara. Natural do Recife, sua primeira candidatura foi em 2006, aos 22 anos, quando obteve 117.720 votos. Fernando Coelho é filiado ao PSB desde 2005. O parlamentar é formado em administração de empresas pela Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP, em São Paulo.

 

 

 

 

 

 

 


 

Helder Barbalho - Ministro da Integração Nacional

Brasília - O ministro da Integração, Helder Barbalho, durante audiência da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) sobre o andamento das obras de interligação das águas do Rio São Francisco. (Marcelo Cama

Novo ministro da Integração, Helder BarbalhoMarcelo Camargo/Agência Brasil

Nascido em 1979, em Belém, filho do senador Jader Barbalho (PMDB) e da deputada federal Elcione Therezinha Zahluth, Helder Barbalho é formado em administração pela Universidade da Amazônia e começou a carreira política no ano 2000, quando foi eleito o vereador mais votado de Ananindeua, na região metropolitana da capital paraende.

Em 2002, elegeu-se deputado estadual. Aos 25 anos, foi eleito o prefeito mais jovem da história de seu estado e em 2008, foi reeleito prefeito de Ananindeua.
Em 2014, Barbalho candidatou-se ao governo do Pará pela primeira vez, mas perdeu para Simão Jatene (PSDB).


* A matéria foi alterada dia 04/12/2016 para correção de informação sobre a filiação partidária do ministro Raul Jungmann

Edição: Armando de Araújo Cardoso

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