logo Agência Brasil
Política

Foco do governo é gerar empregos, diz Padilha na abertura do Conselhão

Débora Brito – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 31/01/2017 - 12:35
Brasília
Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, participa de lançamento de livro em homenagem aos 50 anos do PMDB, na Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou hoje (31) que o foco do governo federal é a adoção de medidas para fortalecer a microeconomia e gerar empregos. Na abertura das reuniões dos grupos de trabalho do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Padilha destacou as ações recentes que foram direcionadas à macroeconomia, como o ajuste fiscal, mas reconheceu que é necessário investir em medidas para geração de empregos a curto prazo.

“Nós precisamos urgentemente gerar empregos. E nesta reunião de hoje, a minha palavra mais forte para os conselheiros foi que suas sugestões tivessem como pano de fundo a geração de empregos”, afirmou Padilha depois de dar início aos trabalhos do colegiado, conhecido como Conselhão.

O ministro destacou os cinco temas escolhidos como prioritários para os trabalhos deste ano do conselho: ambiente de negócios das empresas, educação, agronegócio, produtividade e competitividade, desburocratização e modernização. Para Padilha, investir nestas áreas é fundamental para a retomada do crescimento econômico brasileiro.

“As sugestões deste conselho serão fundamentais para a gente conseguir vivenciar o conjuntural. A conjuntura já foi pior, mas ainda temos muito o que fazer. Nós podemos pensar em ter um desemprego que seja compatível com a história do Brasil ou o que está se vendo nos países em desenvolvimento”, declarou o ministro.

O Conselhão é formado por representantes da sociedade civil que tem o objetivo de assessorar o presidente da República em todas as áreas de atuação do Poder Executivo. Os grupos temáticos ainda irão se reunir amanhã (1º) e nos próximos dias 14 e 15 de fevereiro na Escola Nacional de Administração Pública (Enap). As propostas sugeridas pelo Conselhão devem ser apresentadas ao presidente Michel Temer em plenária prevista para 7 de março.