O presidente Michel Temer participa nesta quinta-feira (15) e sexta-feira (16) da 26ª Cúpula Ibero-Americana, na Guatemala. O encontro vai reunir 17 chefes de Estado e de Governo e mais de 40 observadores internacionais. Por meio de sua conta no Twitter, Temer afirmou que serão discutidos a implementação da Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nos países ibero-americanos. Temer viajou às 9h45 de hoje, assumindo interimanete a Presidência da República o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia.
“Participo hoje e amanhã da 26ª Cúpula Ibero-Americana (@CumbreIberoA), na Guatemala. Serão discutidos a implementação da Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nos países ibero-americanos. #26CumbreGT”, disse Temer. A previsão é que o presidente chegue à Guatemala às 17h45, hora de Brasília.
O evento também inclui o Encontro de Negócios com a participação de mais de 650 empresários da região. No evento será discutida a contribuição do setor privado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável conteúdos na Agenda 2030 das Nações Unidas. Serão analisados temas como o comércio, o investimento e a transformação digital como promotores da prosperidade; o trabalho digno e o empoderamento econômico das mulheres para conseguir uma maior inclusão, e a sustentabilidade como uma aposta rentável para as companhias.
Desenvolvimento sustentável
Nessa quarta-feira (14), foi divulgado o primeiro relatório sobre mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável na região. De acordo com o relatório La Rábida-Huelva sobre Mudança climática e Desenvolvimento Sustentável na Ibero-América, atualmente a região é altamente vulnerável à mudança climática, sendo as mulheres, as crianças, os agricultores e os idosos as populações mais vulneráveis. A pobreza, a desigualdade e a rápida urbanização são os fatores-chave da vulnerabilidade.
O documento aponta que a região ibero-americana tem países em transição energética como a Costa Rica, o Uruguai e Portugal, pioneiros em desenvolvimento de energias renováveis, que “são, além de tudo, um poderoso motor de criação de emprego”.
Segundo o relatório, estima-se que as perdas econômicas acumuladas pelos efeitos da mudança climática na América Latina entre 1970 e 2008 foi de 81,435 milhões de dólares, dos quais mais da metade são perdas para os danos causados por tempestades extremas. No caso da Espanha e Portugal, perdas causadas por alterações climáticas entre 1980 e 2013 somam a cifra 39.617 milhões de euros.