Metalúrgicos demitidos de estaleiro em Niterói serão recebidos pelos patrões

Publicado em 14/07/2015 - 20:28 Por Da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Os metalúrgicos do Estaleiro Eisa Petro Um (antigo Mauá), na Ponta da Areia, em Niterói, desocuparam hoje (14) à tarde o estaleiro, cerca de seis horas depois da invasão do pátio, iniciada às 10h. A área foi ocupado por cerca de 500 pessoas, de acordo com o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos em Niterói e Itaboraí, Jorge Luiz da Silva, com a finalidade de reivindicar o pagamento das indenizações dos 1.000 trabalhadores demitidos no final do mês passado, além de tentar um canal de negociações com os patrões.

Segundo o presidente da entidade de classe, Edson Rocha, a permanência no local não foi possível porque a empresa não tinha um representante para negociar as demandas dos trabalhadores. Então, eles decidiram deixar a área para continuar as negociações nesta quarta-feira (15). “Nós vamos voltar amanhã, de manhã, para retomar as negociações com os diretores do estaleiro, que estão vindo de São Paulo", disse ele.

A invasão ocorreu para pressionar o estaleiro a cumprir as obrigações trabalhistas. De acordo com Rocha, os trabalhadores demitidos ainda estão com as  carteiras de trabalho retidas no estaleiro. Mas, segundo ele, a empresa já garantiu que vai liberar o documento aos trabalhadores. Rocha adiantou que a equipe de Recursos Humanos do estaleiro será liberada, amanhã, para devolver as carteiras de trabalho dos demitidos.

O grupo reivindica o pagamento dos salários atrasados, abertura das contas, fim das demissões e a volta imediata de funcionamento do estaleiro, além da rescisão contratual dos trabalhadores demitidos no último dia 23. Até o momento, nenhum dos demitidos recebeu o pagamento da rescisão contratual.

No último dia 10, cerca de 3 mil metalúrgicos do estaleiro, entre ativos e demitidos, se manifestaram – em frente à sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro – na busca de soluções.

 


Fonte: Metalúrgicos demitidos de estaleiro em Niterói vão ser recebidos pelos patrões

Edição: Stênio Ribeiro

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