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Economia

EUA, Japão e mais 10 países assinam acordo histórico de livre comércio

Leandra Felipe – Correspondente da Agência Brasil/EBC
Publicado em 05/10/2015 - 14:10
Atlanta (EUA)
Representantes de 12 países firmam acordo considerado o maior tratado de livre comércio celebrado na história mundial (Agência Lusa/Direitos Reservados)
© EPA/Erik S. Lesser/Agência Lusa/Direitos Reservados
Representantes de 12 países firmam acordo considerado o maior tratado de livre comércio celebrado na história mundial (Agência Lusa/Direitos Reservados)

Firmado  por  12  países,  tratado   reúne  40%  das  riquezas  mundiais EPA/Erik S. Lesser/Lusa/Direitos Reservados

Após quase cinco anos de negociação, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Singapura, Estados Unidos e Vietnã anunciaram hoje (5) o chamado Tratado Transpacífico de Comércio Livre (TPP, sigla em inglês). O acordo já é considerado o maior tratado de livre comércio celebrado na história mundial e reúne 40% das riquezas do mundo.

A imprensa norte-americana informou, inicialmente, que o acordo havia sido celebrado por meio de uma fonte da área econômica do governo, mas a assinatura do documento foi confirmada pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

Na prática, quando o tratado entrar em vigor, os países irão eliminar tarifas de comercialização de bens e serviços.

A assinatura do acordo é considerada a maior conquista econômica da gestão do presidente Barack Obama. Após a confirmação da assinatura, ele afirmou que o tratado representa “valores americanos" e disse que as empresas norte-americanas serão beneficiadas, porque poderão vender mais produtos e serviços para o mundo.

A negociação do acordo foi feita de maneira discreta e bastante criticada, porque outros blocos econômicos consideram o TPP uma ameaça às economias regionais e ainda a algumas multinacionais e grupos de interesse como empresas automobilísticas e empresas do agronegócio.

Para que o tratado entre em vigor, os Congressos dos países signatários precisam autorizar a transação. O Congresso dos Estados Unidos, por exemplo, hoje de maioria republicana, deve ratificar as regras do acordo para que o TPP entrer em vigor no país.