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Roraima, Amazonas e Rio Grande do Norte pedem Forças Armadas em prisões

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 18/01/2017 - 21:13
Brasília
Brasília - O presidente Michel Temer e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, participam de reunião com governadores de vários estados  (José Cruz/Agência Brasil)
© José Cruz/Agência Brasil
Brasília - O presidente Michel Temer e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes participam de uma reunião com governadores de vários estados (José Cruz/Agência Brasil)

O presidente Michel Temer e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, participam de reunião com governadores de nove estadosJosé Cruz/Agência Brasil

O Palácio do Planalto informou na noite de hoje (18) que os governos de Roraima, Amazonas e Rio Grande do Norte solicitaram oficialmente ao governo federal a atuação das Forças Armadas dentro de presídios estaduais.

Autorizada ontem (17) pelo presidente Michel Temer pelo prazo de um ano, a medida emergencial tem como objetivo aplacar parte da crise penitenciária que se agravou nas últimas semanas, após rebeliões que terminaram em confrontos e massacres e a morte de mais de 100 detentos.

Pelo menos 1 mil militares vão trabalhar, sob demanda dos governos locais, na varredura das celas em busca de armas, drogas e celulares.

Nesta quarta-feira, após se reunirem com Temer, os governadores de nove estados das regiões Norte e Centro-Oeste assinaram um pacto federativo dando aval para a atuação do Exército, da Marinha e da Aeronáutica nos presídios, mas nenhum deles havia formalizado o pedido.

Segundo a assessoria de imprensa da Presidência, os ofícios com as solicitações foram encaminhados na tarde desta quarta-feira ao presidente. De acordo com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, as forças estarão prontas para entrar em ação no prazo de oito a dez dias e o efetivo poderá ser ampliado conforme a demanda dos estados.