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Prefeitura acolhe famílias de vítimas na Associação Cultural Suzanense

Administração presta apoio no local da tragédia
Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 13/03/2019 - 13:35
São Paulo
Tiroteio teria ocorrido dentro da Escola Estadual Prof. Raul Brasil, em Suzano (SP)
© Foto: Google Street View/Reprodu

Após a ação de atiradores na Escola Estadual Professor Raul Brasil, a prefeitura de Suzano destinou um ponto de acolhida para as família, na Associação Cultural Suzanense, o Bunkyo, na Avenida Armando Salles de Oliveira, 444, no centro da cidade.

Por meio de nota, a prefeitura prestou solidariedade às "famílias dos alunos e funcionários da Escola Estadual Raul Brasil, localizada no Jardim Imperador”. Informou estar em contato com o governo do estado e com a Diretoria Regional de Ensino para dar o devido apoio às famílias.

“Em paralelo, as equipes da Defesa Civil, do Trânsito, da Segurança Cidadã, da Assistência Social e do Fundo Social de Solidariedade estão dando suporte no local para as famílias”, diz a nota. O governador de São Paulo, João Doria, interrompeu sua agenda hoje para seguir até Suzano para acompanhar o caso.

Policiais são vistos na escola Raul Brasil após um tiroteio em Suzano em São Paulo
Policiais são vistos na escola Raul Brasil após um tiroteio em Suzano em São Paulo - REUTERS/Amanda Perobelli / Direi

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que dois jovens armados e encapuzados invadiram hoje a escola Raul Brasil e efetuaram disparos contra os alunos e funcionários. O último balanço atualizado pela secretaria informou que há 10 mortos e 10 feridos, até este momento.

Segundo a prefeitura de Suzano, três pessoas feridas estão sendo atendidas no Pronto Socorro Municipal da cidade. Todos eles estabilizados, sem correr risco.

Já a Secretaria de Estado da Saúde informou que duas pessoas foram levadas ao Hospital Luzia de Pinho Melo. Uma delas morreu e a outra encontra-se em estado grave.

De acordo com o governo paulista, nove pessoas foram encaminhadas para o Hospital Santa Maria, três para a Santa Casa, duas para o Hospital Luzia de Pinho Melo, duas para o Hospital  Santana e cinco para o Hospital Santa Marcelina. Não foi informado, até este momento, quantas delas morreram ou estão feridas e o estado de saúde em que elas se encontram. Nesse total, diz o governo, há também casos de pessoas que foram socorridas por passarem mal.