Banco Central chinês faz novo aporte de crédito, agora de 140 bilhões de yuans

O Banco Central da China fez hoje (26) novo aporte de recursos, no valor de 140 bilhões de yuans (cerca de US$ 21,8 bilhões), para manter a liquidez no sistema bancário. A operação ocorre um dia depois de a instituição ter injetado 150 bilhões de yuans no sistema bancário (US$ 23,4 milhões) – maior intervenção no sistema financeiro chinês, entre as operações feitas diretamente no mercado desde janeiro do ano passado.
Entre as medidas para aumentar a liquidez, o Banco Central da China também decidiu cortar as taxas de juros e reduzir os depósitos compulsórios, uma reserva obrigatória dos depósitos bancários.
Em nota, a instituição explicou que a injeção de liquidez feita nesta quarta-feira ocorreu por meio de empréstimos de curto prazo, com vencimento em seis dias e a uma taxa de juros de 2,3%. Normalmente, os aportes de dinheiro do Banco Central são feitos por meio da venda com acordos de recompra.
Os acordos de recompra constituem uma forma de financiamento em que a instituição cede títulos de sua carteira como contrapartida de um empréstimo e, simultaneamente, se obriga a recomprá-los em data preestabelecida. A diferença entre os preços de venda e de recompra constitui o juro pago pelo devedor.
O Banco Central chinês tem feito diversas operações de crédito para estabilizar o sistema financeiro, em um período de turbulências, devido à crise das bolsas e após a desvalorização do yuan na semana passada. Hoje, a Bolsa de Valores de Xangai registrou nova queda acentuada.
*Com informações da Agência Lusa
