Micsul 2018 no Brasil será "fenomenal", diz diretora do evento em Bogotá

Publicado em 20/10/2016 - 09:53 Por Sabrina Craide – Enviada Especial* - Bogotá

Rodada de negócios no Mercado de Indústrias Culturais do Sul (Micsul) que ocorre em Bogotá, na Colômbia

Rodada de negócios no Mercado de Indústrias Culturais do Sul (Micsul) que ocorre em Bogotá, na ColômbiaSabrina Craide/Agência Brasil

Cerca de 3,5 mil pessoas participaram do Mercado de Indústrias Culturais do Sul (Micsul) que termina hoje (20), em Bogotá, na Colômbia. A próxima edição do evento será em 2018, no Brasil, em cidade ainda a ser definida. A diretora do Micsul em Bogotá, Adriana Gónzalez, diz que está tranquila em relação à organização e acredita que o evento será um sucesso.

“O Brasil é um anfitrião absolutamente impecável, que tem feito coisas que deixam o mundo de boca aberta e não acredito que o Micsul em 2018 será diferente disso. Acredito que será fenomenal. Vamos nos esforçar para entregar ao Brasil todo o conhecimento que desenvolvemos aqui”, disse Adriana à Agência Brasil.

A diretora vai apresentar uma proposta de mudança na seleção dos participantes da feira de negócios, para melhorar a relação entre quem oferece e quem compra produtos e serviços culturais. Atualmente, todos são selecionados por meio de editais públicos, mas ela acredita que os compradores devem ser convidados diretamente pelos organizadores do evento. “Assim podemos selecionar melhor os compradores de acordo com a oferta e equilibrar a oferta e a demanda. Mas essa ainda não é uma ideia aprovada por todos, vou apresentar aos dez países, porque isso se decide por todos os países que participam do Micsul”, explica.

Rodada de negócios

Durante o evento foram realizadas cerca de 5 mil rodadas de negócios entre empresários culturais dos países participantes, além de encontros de networking entre eles. As maiores delegações participantes do Micsul, segundo a diretora, são do Brasil e da Argentina, o que ela credita à organização dos dois países para trazer mais participantes. Para Adriana, os países da América do Sul devem aproveitar a proximidade para otimizar os recursos culturais entre si.

“A circulação do teatro e da música, por exemplo, é muito cara para os empresários, se for feito em apenas um país. Se entrarem em um acordo para circular um mesmo artista em uma turnê em vários países, os custos ficarão mais baixos e podemos realmente fazer grandes avanços na circulação de outros conteúdos”.

O Micsul é considerado o principal encontro regional voltado a mercados culturais e criativos da América do Sul e reúne micro e pequenos empreendedores culturais de dez países sul-americanos: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

O Brasil esteve no evento com 60 empresários de seis setores das indústrias culturais: audiovisual, livro e leitura, música, artes cênicas, videogames e design.

*A repórter viajou a convite da Apex-Brasil

Edição: Denise Griesinger

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