China não participará de diálogo internacional sobre desarmamento nuclear
![KCNA/divulgação/Agência Lusa Foto de arquivo divulgada pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte do teste nuclear feito no domingo](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![O presidente da China, Xi Jinping, fala durante a abertura da Cúpula do G20 em Hangzhou (Agência Lusa/Direitos Reservados)](/sites/default/files/atoms/image/05523336.jpg)
O presidente da China, Xi Jinping, país cujo governo tem defendido "total proibição e
destruição das armas nucleares"
O governo chinês anunciou que não participará da rodada de negociações sobre a proibição de armas nucleares que começará em uma semana na sede das Nações Unidas, em Nova York, ainda que salientando que Pequim "defende a total destruição" desse tipo de armamento. As informações são da agência de notícias argentina Télam.
As negociações em Nova York ocorrerão de 27 a 31 deste mês – com uma fase posterior em junho e julho- com o fim de discutir um acordo legalmente vinculante que conduza à proibição e total eliminação do armamento atômico.
"Depois de uma cuidadosa consideração, a China decidiu não tomar parte nas negociações", disse à imprensa a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, que destacou que seu país defende a "manutenção dos mecanismos internacionais de desarme já existentes".
"Ainda que não participemos, nossa posição de apoio a uma total proibição e destruição das armas nucleares não mudou, e estamos dispostos a trabalhar com todos para conseguir um mundo livre delas", afirmou, segundo a agência de notícias EFE.
Estabilidade e segurança
Os processos de desarmamento implicam também a necessidade de "manter a estabilidade estratégica e a segurança", disse a porta-voz chinesa.
A China, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, é uma das potências com arsenal nuclear, junto os demaisro membros desse organismo (Estados Unidos, Rússia, França e Reino Unido), além de Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte.
As declarações de Hua ocorrem um dia depois que Washington e Pequim não chegaram a um acordo sobre como responder à capacidade nuclear da Coreia do Norte, e que o presidente Xi Jinping e o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, prometeram ao mundo retomar a relação bilateral.
![Rovena Rosa/Agência Brasil Trânsito e risco de alagamentos na Marginal Tietê.](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Rafa Neddermeyer/Agência Brasil Brasília (DF), 03/11/2023, Prédio da AGU. Fachada da Advocacia Geral da União. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)