Brasil faz o possível para ajudar a Venezuela, diz Temer após jantar com Trump
![Beto Barata/Pr Nova York (EUA) - Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Michel Temer, durante jantar de trabalho oferecido pelo presidente americano (Beto Barata/PR)](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Nova York (EUA) - Os presidentes dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e do Brasil, Michel Temer, durante jantar de trabalho oferecido pelo presidente americano (Beto Barata/PR)](/sites/default/files/atoms/image/1091158-37314425355_8bdc119caa_o_1.jpg)
Os presidentes dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e do Brasil, Michel Temer, durante jantar de trabalho oferecido pelo presidente americano
O presidente do Brasil, Michel Temer, disse hoje (18), após jantar de trabalho com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e lideranças sul-americanas, que o Brasil tem feito o possível para ajudar humanitariamente o povo venezuelano. A Venezuela foi um dos principais temas tratados no jantar com Trump, que exigiu a restauração "plena" da democracia e das liberdades políticas no país governado por Nicolás Maduro.
Temer deu uma entrevista coletiva a jornalistas após o jantar com Trump e a Venezuela foi o principal assunto. O presidente brasileiro disse que é preciso tratar do tema sobre dois ângulos: o humanitário e o político. No humanitário, ele disse que o Brasil mandou medicamentos para a Venezuela e no político citou o encontro com Leopoldo Lopez, político que faz oposição a Maduro.
“ Eu próprio relatei que recebi o Leopoldo Lopez, tenho mantido os mais variados contatos, recebi a esposa dele, a mãe dele, para revelar a posição do Brasil em relação à Venezuela”, disse. “As pessoas querem que lá se estabeleça a democracia, não querem uma intervenção externa, naturalmente. Mas querem manifestações que se ampliem, dos países que aqui estão para os países da América Latina, para os países caribenhos, de maneira a pressionar a solução democrática na Venezuela”
Segundo o presidente brasileiro, nenhuma decisão foi tomada durante a reunião, mas os líderes sul-americanos destacaram o problema dos refugiados venezuelanos. “Nós temos mais de 30 mil refugiados no Brasil, milhares de refugiados na Colômbia e alguns até no Panamá. E o que houve foi isso: todos querem continuar a pressão para resolver. Mas a pressão diplomática”, disse.
Temer disse que a possibilidade de sanções à Venezuela não foi discutida efetivamente. Falou-se no tema, mas com ações diplomáticas, como ocorreu em relação ao Mercosul. “No Mercosul, quando nós fizemos reunião na Argentina, a Venezuela foi excluída do Mercosul, melhor dizendo, até nem chegou a entrar, por não ter cumprido as cláusulas democráticas”, disse.
![Tânia Rêgo/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ), 15/01/2025 - Luiza Sansão, jornalista, filha de Luiz Antônio Sansão, hoje fotógrafo, preso e torturado pela ditadura militar instalada em 1º de abril de 1964. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)