Cólera em Angola já matou mais de 50 pessoas desde início do surto
![REUTERS - ACCESS ALL/Proibida reprodução CAMPANHA PARA COMEÇAR NO DIA SEGUINTE / ARQUIVO DAS PESSOAS TRATADAS NO CENTRO DE TRATAMENTO DE CÓLERA IMPROVISADO NA BEIRA , MOÇAMBIQUE](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Lusa](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/styles/269x0/public/logo_parceiros/logo_lusa.jpg?itok=FaJ4MVyQ)
Cinquenta e uma pessoas morreram devido ao surto de cólera declarado em Angola em 7 de janeiro, com mais três óbitos nas últimas 24 horas e 64 novos casos, totalizando agora 1.280 casos.
Segundo o ultimo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, dos 64 casos notificados, 29 ocorreram na província do Bengo, que ultrapassou Luanda (26) e os nove restantes na província do Icolo e Bengo.
As mortes ocorreram também em cada uma dessas províncias, estando internadas 200 pessoas com cólera.
Angola soma 1.280 casos, sendo 845 na província de Luanda, 225 na província do Icolo e Bengo, 201 na província do Bengo, 4 na província do Huambo, 3 na província de Malanje e 2 na província da Huíla, com idades entre 2 e 100 anos
Os 51 óbitos distribuem-se por Luanda (34), Bengo (10) e Icolo e Bengo (7), sendo o grupo etário mais afetado o dos 2 aos 5 anos de idade com 214 casos e 10 óbitos, seguido do grupo etário dos 10 aos 14 anos de idade com 170 casos e três óbitos.
A cólera é uma doença associada a más condições de saneamento básico e abastecimento de água.
O ministério recomenda à população com sintomas de vómitos e diarreia liquida que procure uma unidade de saúde, beba muita água fervida ou tratada com cinco gotas de lixívia, além de soro caseiro (um litro de água fervida ou tratada com duas colheres de sopa de açúcar e uma colher de chá de sal).
*É proibida a reprodução deste conteúdo.
![Mohammed Saber/EPA/Agência Lusa/Proibida reprodução Israel e Hamas acertam cessar-fogo (Mohammed Saber/EPA/Agência Lusa/Direitos Reservados)](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![REUTERS/Toru Hanai/Proibida reprodução Atacante Robinho durante treino do Guangzhou Evergrande
15/12/2015
REUTERS/Toru Hanai](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)