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Política

Planalto faz ensaio para posse de Dilma

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 28/12/2014 - 17:47
Brasília
O cerimonial do Palácio do Planalto faz os ajustes finais da cerimônia de posse da presidenta Dilma Rousseff, marcada para o dia 1º de Janeiro.(Elza Fiúza/Agência Brasil)
© Elza Fiúza/Agência Brasil
O cerimonial do Palácio do Planalto faz os ajustes finais da cerimônia de posse da presidenta Dilma Rousseff, marcada para o dia 1 de Janeiro.(Elza Fiúza/Agência Brasil)

Rolls Royce que levará Dilma Rousseff fez neste domingo trajeto que percorrerá dia 1º Elza Fiúza/Agência Brasil

Sob sol intenso, o cerimonial da Presidência da República fez hoje (28), na Esplanada dos Ministérios, o ensaio da cerimônia de posse da presidente Dilma Rousseff, marcada para quinta-feira (1º), em Brasília.

O motorista Valdeci da Silva Ribeiro, que dirigiu o Rolls Royce presidencial no ensaio, será o mesmo que conduzirá o veículo na solenidade oficial. “Tive a honra de fazer parte da história conduzindo a primeira mulher presidenta do Brasil [em 2010] e, agora, tenho a segunda oportunidade. Faremos um grande desfile de posse para o segundo mandato. Com certeza, estaremos todos prontos”, disse ele.

Além do carro oficial, participaram do ensaio a cavalaria da Guarda Presidencial, homens da Forças Armadas, das polícias Federal, Civil e Militar e agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal. No próximo dia 1º, mais de 4 mil homens participarão do esquema de segurança da solenidade de posse.

São esperadas para a cerimônia de posse delegações de 60 países e 27 chefes de Estado de Governo, entre eles o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, os presidentes do Uruguai, José Mujica, da Venezuela, Nicolás Maduro, e do Chile, Michelle Bachelet.

“Hoje vamos fazer o treinamento nos moldes do que vai acontecer no dia da posse. A previsão é que a presidenta saia às 14h30 do Palácio da Alvorada em comboio normal e se desloque até aqui, a Catedral de Brasília", informou o coordenador do Escalão Avançado da Presidência da República, Flávio Lucena de Assunção. Segundo ele, na catedral, vai haver um transbordo para carros abertos.

De acordo com Assunção, dez minutos depois, a presidenta passa para o Rolls Royce, no qual também estará o vice-presidente Michel Temer. "Aqui, além da escolta dos motociclistas, haverá uma escolta hipomóvel [a cavalo] até o Congresso Nacional”, explicou Assunção.

Também haverá controle do tráfego aéreo, e soldados estarão nos ministérios para monitoramento da passagem da presidenta pela Esplanada em carro aberto. “Em função das distâncias a que se chegar da presidenta, o grau de controle é maior", destacou Assunção. "Quando existe uma atividade como essa, em carro aberto, a preocupação da segurança é maior, mas são tomadas medidas para que se resguarde a figura da presidenta da República e das demais autoridades.”

O cerimonial do Palácio do Planalto faz os ajustes finais da cerimônia de posse da presidenta Dilma Rousseff, marcada para o dia 1 de Janeiro.(Elza Fiúza/Agência Brasil)

Homens das Forças Armadas participaram do ensaio na Esplanada dos MinistériosElza Fiúza/Agência Brasil

De acordo com o Exército, o público que acompanhará a passagem de Dilma pela Esplanada dos Ministérios para a cerimônia de posse deve ficar em torno de 10 mil pessoas. Pessoas ligadas ao PT, partido da presidenta, estimam, porém, de 30 mil a 40 mil o número de presentes à solenidade. O partido se prepara para receber mais de 500 ônibus com caravanas de militantes de vários estados. Os militantes ficarão alojados no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade e no Ginásio Nilson Nelson, na área central da cidade, a menos de 5 quilômetros do Palácio do Planalto.

Flávio Assunção disse que os responsáveis pela organização da cerimônia atuarão para impedir que eventuais manifestações atrapalhem o percurso a ser feito pela presidenta. “As manifestações democráticas são sempre bem-vindas, mas o momento que estamos vivendo ainda é o do pós-eleição, e existe uma expectativa muito pequena de que ocorram manifestações. Estamos prontos para controlar, para que não haja violência."

Assunção reforçou que as manifestações são livres, mas ressaltou que não pode haver violência, nem interrupção do circuito dos diversos eventos da posse. "Isso será garantido pelos órgãos que estão envolvidos na segurança.”