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Política

Câmara fecha acordo para votar hoje a MP que altera benefícios

Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 06/05/2015 - 21:02
Brasília
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), durante sessão plenária para a votação da MP 665/14, que trata das novas regras para o seguro-desemprego (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Câmara votará hoje serão feitas três votações nominais: a do texto base da MP e a dos dois destaquesMarcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), propôs há pouco e o plenário da Casa aceitou um acordo para votar hoje (6) o texto principal da Medida Provisória (MP) 665, que muda as regras de acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso e dois destaques, sem que haja obstrução de nenhum partido. Pelo acordo, hoje serão feitas três votações nominais: a do texto base da MP e a dos dois destaques. Todos os líderes concordaram com a proposta e prometeram não obstruir as votações.

Ainda pelo acordo, ficou firmado que as outras votações de emendas e destaques que visam a modificar o texto da MP serão feitas amanhã, em sessão marcada começar ao meio-dia no plenário da Câmara. A sessão deverá ser encerrada às 19h. Eduardo Cunha informou que, pelo acordo, cada deputado votará de acordo com sua posição: a favor ou contra a MP, mas sem obstruir os trabalhos da Casa.

Cunha informou, ainda, que na parte da manhã, das 9h às 12h, o plenário da Câmara ouvirá o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele é um dos que serão ouvidos na série de comissões gerais marcadas pela Casa para que os ministros prestem esclarecimentos sobre suas pastas.

O presidente também disse que a promulgação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que aumenta de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória de ministros do Supremo Tribunal Federal, de outros tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU) será às 11h, no plenário do Senado Federal, pelos dirigentes das mesas diretoras da Câmara e do Senado. A PEC foi aprovada na noite de ontem, em segundo turno, e o texto passará a integrar a Constituição.