Ministro do PMDB diz que quer continuar na pasta de Ciência e Tecnologia

“Não acho que a luta política tem que ser levada a esse extremo de

Publicado em 29/03/2016 - 12:08 Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Brasília - O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera participa de audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado (José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, destaca no Senado que é contra a saída do PMDB do governoJosé Cruz/Agência Brasil

No mesmo dia em que o PMDB deve divulgar se continua no governo, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, compareceu na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado para tratar dos desafios da pasta este ano. Pansera ocupa um dos sete ministérios sob o comando do PMDB e é um dos que sempre defenderam a permanência do partido no governo.

Perguntado pelo presidente da comissão, senador Lasier Martins (PDT-RS), sobre como ficaria a pasta diante da decisão do partido de deixar a base governista, Pansera, que está licenciado do mandato de deputadio federal desde que foi empossado ministro (outubro do ano passado), destacou que é contrário ao impeachment. "Como deputado vou votar contra, eu acho que não existe ainda fato que determine o impeachment, essa é uma batalha minha.”

O ministro disse ainda que não se convenceu dos argumentos apresentados ontem (28) pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no novo pedido de impedimento da presidenta da Dilma Rousseff, protocolado na Câmara dos Deputados.

Ministério

Sobre sua permanência na pasta, Celso Pansera disse que ontem passou o dia em reuniões. Esteve com a presidenta Dilma Rousseff, com o vice-presidente da República, Michel Temer, e com deputados peemedebistas contrários ao impeachment.

“Estamos cuidando do ministério e vamos ter serenidade para avaliar os próximos fatos. Não acho que a luta política tem que ser levada a esse extremo de você desmontar equipes que estão tocando ministérios", destacou. "Comuniquei essa minha disposição à presidenta e dependendo da resolução ela que vai nos convidar ou não a permanecer. Também comuniquei ao vice-presidente a minha disposição. Por mim, a minha equipe continua trabalhando lá no ministério até que essa crise tenha um desfecho”, acrescentou.

O ministro ressaltou ainda que vai manter a agenda de trabalho normalmente e que incluisve na tarde de hoje vai cumprir compromissos na Bahia.

Edição: Talita Cavalcante

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