Comissão começa a discutir relatório da reforma da Previdência; veja alterações
![Marcello Casal JrAgência Brasil Carteira de trabalho](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Brasília - O deputado Arthur Maia faz a leitura do seu relatório na Comissão Especial que analisa a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência (PEC 287/16) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)](/sites/default/files/atoms/image/1073520-edt.mcmago_abr_18.04.2017_04723.jpg)
Brasília - O deputado Arthur Maia durante a leitura do seu relatório na Comissão Especial que analisa a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência
O relatório sobre a reforma da Previdência apresentado pelo deputado Arthur Maia (PPS-BA) será discutido esta semana na comissão especial criada para analisar a proposta na Câmara. A primeira reunião de discussão está marcada para a tarde de hoje (25).
Depois de fechar acordo com parlamentares da oposição, que tentavam obstruir a sessão de leitura do parecer do relator, o presidente da comissão especial, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), designou que todas as reuniões desta semana sejam para discutir o relatório e apresentar pedido de vista.
O acordo com a oposição ainda definiu que a votação do relatório pelos membros da comissão deve ocorrer na próxima semana, dia 2 de maio. E na semana seguinte, a partir do dia 8, o relatório já poderia ser votado no plenário. Mas, depois da apresentação do relatório final de Arthur Maia, o governo continua buscando adesão da base aliada para garantir a aprovação da proposta.
Seguindo algumas reivindicações, o parecer do relator preservou o teor da proposta do governo, mas flexibilizou alguns pontos.
Cronograma
O líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC), afirmou à TV Brasil que não cabe mais mudanças na proposta da reforma da Previdência. Segundo Moura, as modificações solicitadas pela base já foram feitas, e o texto a ser trabalhado para aprovação é o que já foi apresentado pelo relator na comissão especial. "Esse é o entendimento do governo. Agora é esperar que a base, já que foi atendida, possa votar o texto apresentado pelo relator”, disse.
Sobre a possibilidade de adiamento da data de votação da proposta, o líder garantiu que o cronograma está mantido e não será prorrogado. "Não tem uma semana a mais. O cronograma estabelecido é o que será cumprido", destacou.
O líder reiterou que o plenário deve votar a reforma trabalhista nesta semana e, na próxima, a da Previdência. “Nesta terça, [devemos] concluir a votação da recuperação fiscal dos Estados, em plenário, e votar a Reforma Trabalhista amanhã [27], na comissão especial. Na quarta-feira [28], [votar] em plenário. Já na próxima semana, após o feriado, votar a reforma da Previdência na comissão especial, e, logo em seguida, no plenário”, afirmou.
O relatório ainda pode ser alterado durante as discussões na Câmara.
Veja os principais pontos do texto:
*Colaborou Renato Aguiar, produtor da TV Brasil.
*Colaborou Leandro Melito, repórter da Agência Brasil.
![Reuters/Ramadan Abed/Proibida reprodução Palestinians inspect the site of an Israeli strike on a house, amid the Israel-Hamas conflict, in Deir Al-Balah in the central Gaza Strip, August 4, 2024. Reuters/Ramadan Abed/Proibida reprodução](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)