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Presidente da Coreia do Sul pode sofrer impeachment

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Pedro Moreira - da TV Brasil
06/12/2024 - 22:26
Brasília

Na Coreia do Sul, o líder do partido do presidente Yoon Suk Yeol declarou apoio ao processo de impeachment, que deve ser votado neste sábado (7). Seguindo dias de protestos, milhares de pessoas fazem uma vigília em frente à Assembleia Nacional, organizada por centrais sindicais.Um grupo de direitos humanos do país disse ter detectado a ameaça de uma segunda declaração de lei marcial, com unidades do exército recebendo ordens para ficar de prontidão. 

O principal líder da oposição expressou preocupação semelhante, mas o ministro da defesa em exercício, Kim Seon-Ho, disse que a informação era falsa e que as forças de segurança não obedeceriam a nenhuma nova ordem semelhante.

Nesta sexta-feira (6), o líder do partido do presidente Yoon Suk Yeol defendeu que ele seja removido do poder, após uma investigação mostrar que, como parte da lei marcial declarada na terça-feira (3), o presidente havia ordenado a prisão dos líderes de todos os partidos, incluindo o dele.

Romênia tem eleições canceladas

O tribunal superior da Romênia anulou o resultado do primeiro turno da eleição presidencial realizado em 24 de novembro e determinou que todo o processo eleitoral seja refeito, incluindo a fase de campanhas. O segundo turno estava marcado para este domingo (8).

O candidato Calin Georgescu, de extrema-direita e pró-Rússia, surpreendeu ao obter o primeiro lugar, com 23% dos votos. Uma investigação apontou que o país foi alvo de ataques russos online durante o período eleitoral, com o intuito de influenciar os eleitores. A líder centrista pró-União Europeia, Elena Lasconi, que participaria do segundo turno, com 19% dos votos, criticou a decisão do tribunal.

Ofensiva toma cidades sírias

Na Síria, militantes do grupo Hayat Tahrir al-Sham, também conhecido pela sigla HTS, estão prestes a atacar a cidade de Homs, na província de mesmo nome, depois de terem tomado áreas do entorno. Um comandante rebelde pediu aos oficiais militares do país para desertarem.

Nessa quinta-feira (5), rebeldes tinham tomado a cidade de Hama, sob comemoração da população. Uma estátua do ditador anterior, Hafez al-Assad, pai do presidente sírio Bashar al-Assad, foi derrubada, e tanques do exército foram abandonados. Hama é uma das quatro maiores cidades sírias, com um milhão de habitantes.

Em Aleppo, tomada na semana passada, os rebeldes montaram centros para receber membros das forças de segurança do governo que queiram desertar. Eles adquirem um cartão de identidade temporário que os protegerá de possíveis retaliações.

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