PF diz que doleiro Alberto Youssef passa bem e ficará hospitalizado por 48 horas
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PF diz que doleiro Alberto Youssef passa bem e ficará hospitalizado por 48 horas
A Polícia Federal divulgou há pouco nota informando que o doleiro Alberto Youssef, internado desde a tarde de ontem (25) no hospital Santa Cruz, em Curitiba, passou bem a noite e permanecerá hospitalizado por 48 horas, sob escolta de policiais. “Não havendo nenhuma outra intercorrência retornará à carceragem da PF da Superintendência em Curitiba”, destacou o texto. O doleiro, preso em março deste ano pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), foi encaminhado para a unidade depois de sentir uma indisposição.
Ontem (25), a Polícia Federal em Curitiba negou a suspeita de envenenamento. No texto, informa que a internação ocorreu em função de “ uma forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica”. Desde a sua prisão, Youssef precisou de atendimento médico por três vezes.
A revista Veja desta semana, divulgou matéria afirmando que em depoimento, o doleiro afirma que a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. O PSDB entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo que o caso fosse investigado. Dirigentes do PT protocolaram um pedido de abertura de inquérito criminal para investigar o vazamento do depoimento e classificaram a reportagem de “inverídica, difamatória e caluniosa”.
Ontem, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga concedeu direito de resposta à coligação Com a Força do Povo, da candidata Dilma, no site da revista Veja, após divulgação de matéria com acusações contra Dilma e ao ex-presidente Lula.
Na última quinta-feira (23), o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, autorizou o depoimento do doleiro à comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga denúncias de ilegalidade na Petrobras. A autorização formal era necessária para que Youssef deixasse a carceragem e fosse transportado para Brasília. Ainda assim, ele poderia optar por ficar em silêncio durante o depoimento.
Os advogados de Youssef encaminharam petição ao presidente da CPMI para tentar dispensar o depoimento do doleiro, antecipando que Youssef usaria a prerrogativa de ficar calado e os custos ao Erário seriam altos.
O presidente da CPMI, Vital do Rêgo (PMDB-PB), ainda não se manifestou sobre o pedido de dispensa do depoente. Ele deve consultar o relator, Marco Maia (PT-RS), e outros membros da CPMI antes de decidir se acata o pedido. A defesa do doleiro já adiantou que, se ele tiver de comparacer à comissão, ficará calado.
*Matéria alterada às 15h50 do dia 26/10/2014 para acrescentar informações
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03/12/2024
Gabinete presidencial/divulgação via Reuters/Proibida reprodução"
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