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Grande quantidade de peixes mortos aparece na Lagoa Rodrigo de Freitas

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 06/02/2019 - 17:34
Rio de Janeiro
A Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) recolhe toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio de Janeiro. A mortandade atingiu principalmente as savelhas, peixes mais fracos quando falta oxigenação na água.
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

Uma grande quantidade de peixes mortos apareceu na madrugada de hoje (6) na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio. Mais de sete toneladas de peixes mortos foram retiradas do mar. De acordo com a Secretaria de Conservação e Meio Ambiente do Rio, na última medição, feita às 7 h, a sonda registrou valores de oxigenação inferiores a 0,12 mg/l [micrograma por litro] na lagoa. Tal registro indica a instabilidade no ecossistema da água, que está com bandeira vermelha.

Em nota, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) recolheu, até as 15h de hoje, 7,4 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas. A companhia mobilizou desde as primeiras horas do dia, 174 garis e 32 agentes de limpeza urbana, totalizando 206 profissionais na ação. 

O trabalho vem sendo feito com o apoio de três embarcações da própria companhia de limpeza e uma contratada. A ação prossegue até que cesse a mortandade de peixes e a limpeza das margens. A Secretaria de Conservação e Meio Ambiente informou que todos os órgãos envolvidos na Gestão Ambiental da Lagoa Rodrigo de Freitas permanecem em alerta.

Mortandade no final de 2018

Em dezembro do ano passado, a Comlurb recolheu 89,23 toneladas de peixes da Lagoa Rodrigo de Freitas, principalmente savelhas. O trabalho de limpeza durou quatro dias e terminou no dia 23 de dezembro, às vésperas do Natal e contou com o uso de quatro catamarãs para recolher os peixes mortos que boiavam no espelho d´água.