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Política

Cunha diz que vai recorrer de afastamento determinado por ministro do STF

Cunha foi notificado por volta das 7h30 da decisão do ministro do STF
Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 05/05/2016 - 09:56
Brasília
Brasília - Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, põe em votação MP sobre renegociação de dívidas de produtores rurais e de caminhoneiros  (Wilson Dias/Agência Brasil)
© Wilson Dias/Agência Brasil
O deputado Paulinho da Força (SD-SP) chega à residência oficial de Eduardo Cunha, que teve mandato de deputado suspenso por ministro do Supremo na manhã desta quinta-feira

O deputado Paulinho da Força (SD-SP) chega à residência oficial de Eduardo Cunha, que teve mandato de deputado suspenso por ministro do Supremo na manhã desta quinta-feira José Cruz/Agência Brasil

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve o mandato suspenso na manhã de hoje (5) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, está reunido com seus advogados e com deputados na residência oficial da presidência da Câmara e disse que vai apresentar recurso da decisão. Cunha está com o deputado Paulinho da Força (SD-SP) e Benjamin Maranhão (SD-PB).

De acordo com sua assessoria, Cunha permanecerá na residência oficial até o julgamento de outra ação no STF, marcado para a tarde de hoje, quando os ministros vão julgar a ação aberta pelo partido Rede, que também pediu à Corte o afastamento de Cunha da presidência da Câmara, com base no argumento de que ele não poderia estar na linha de sucessão presidencial, uma vez que é réu na Justiça.

Cunha foi notificado por volta das 7h30 da decisão do ministro Teori Zavascki, que deferiu uma liminar determinando a suspensão do mandato de Cunha em atendimento a um outro pedido de afastamento do parlamentar, feito em dezembro pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Em frente à residência oficial de Eduardo Cunha, segurança reforçada e muitos jornalistas aglomerados

Em frente à residência oficial de Eduardo Cunha, segurança reforçada e muitos jornalistas aglomerados José Cruz/Agência Brasil

Janot argumentou em seu pedido que Cunha se valia do cargo de presidente da Câmara para constranger deputados e atrapalhar o processo de cassação de seu mandato, em tramitação no Conselho de Ética da Casa.

A segurança foi reforçada em frente à residência oficial do presidente da Câmara, onde se aglomera uma grande quantidade de jornalistas e começam a chegar manifestantes contrários a Cunha.