Apesar dos impactos negativos causados pela paralisação dos caminhoneiros, houve pelo menos um aspecto positivo: a greve reduziu os efeitos da poluição na cidade de São Paulo.
A Força Tática da Polícia Militar (PM) usou bombas de gás para dispersar caminhoneiros que estavam parados no acostamento do quilômetro (km) 23 da Rodovia Anchieta, em São Paulo, na tarde de hoje (29). No entanto, lideranças dos caminhoneiros disseram que voltarão a paralisar, mesmo que em outra rodovia.
Em balanço divulgado na tarde de hoje (29), o governo federal informou que há um total de 616 pontos ativos de concentração em rodovias federais no país. O número é ligeiramente superior ao de ontem, quando foram registrados 594 pontos de paralisação, mas, segundo integrantes do grupo de trabalho criado para monitorar a greve dos caminhoneiros, só há três pontos com interdição total das vias: na divisa entre Goiás e Distrito Federal (BR-070) e em rodovias não informadas do Ceará e de Minas Gerais.
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou, no balanço das 19h de hoje (29), que ainda falta combustível para abastecer aeronaves em, pelo menos, oito aeroportos que administra. A empresa é responsável por 54 aeroportos em todo país. O balanço foi concluído às 19h.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), anunciou há pouco que vai colocar ainda nesta terça-feira (29) em votação o projeto que concede isenção na cobrança do PIS/Cofins sobre o óleo diesel até o fim do ano. Após se reunir com o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Eunício defendeu a necessidade de votar a proposta com agilidade para “acalmar o país”.