Há dois anos morreu Virgínia Lane, considerada uma das maiores vedetes do Brasil, da época do Teatro de Revista.
Virgínia Giaccone, que também era atriz e cantora, nasceu no Bairro do Estácio, na zona norte do Rio de Janeiro em 28 de fevereiro de 1920.
Aos quinze anos de idade começou a carreira artística como cantora no programa Garota Bibelô, de César Ladeira, na Rádio Mayrink Veiga.
Em 1943, aos vinte e três anos, estreou no elenco do Cassino da Urca, quando atuou como cantora e dançarina à frente de orquestras famosas da época, como a de Carlos Machado.
Três anos depois lançou o primeiro disco pela Gravadora Continental. Era um compacto simples. O lado A trazia a marcha Maria Rosa e o lado B, o samba Amei Demais.
Em 1948 se apresentou pela primeira vez como vedete no espetáculo Um Milhão de Mulheres, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. Nesta época que se tornou a vedete mais famosa da Praça Tiradentes.
Por quatro anos seguidos participou do chamado Teatro de Revista em parceria com o produtor Walter Pinto. Foi durante esses espetáculos que Virgínia Lane recebeu o título de “A Vedete do Brasil”, dado pelo Presidente Getúlio Vargas.
Também fez sucesso no cinema em obras como Carnaval no Fogo, dirigida por Watson Macedo. Ao todo foram 37 filmes, tendo destaque as chanchadas e as novelas carnavalescas ao lado de ícones como Oscarito e Grande Otelo.
Em 2005 atuou na novela Belíssima, da TV Globo, que também contou com a participação de outras ex-vedetes.
Foi casada duas vezes, primeiro com o engenheiro agrônomo Sérgio Kroff e depois com o Major Ganio Ganeff. Deixou uma única filha, do segundo casamento, Marta Santana.
Virgínia Lane morreu no dia 10 de fevereiro de 2014 de falência múltipla dos órgãos em um hospital do Rio de Janeiro.
História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. É publicado de segunda a sexta-feira.
