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Economia

Crianças Sabidas - G20 conta como a educação pode contribuir com a paz

Líderes estão preocupados com a escassez global de professores
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Akemi Nitahara - Radioagência Nacional
11/12/2024 - 07:15
Rio de Janeiro e Brasília
Crianças Sabidas G20 - Educação EP2
© Arte EBC

Neste episódio o podcast Crianças Sabidas sobre o G20 traz as resoluções dos países que podem contribuir com a educação. Lembrando que em novembro, teve a Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, na qual presidentes, primeiros-ministros, reis e todo tipo de autoridades debateram sobre assuntos muito importantes que afetam o mundo todo. Ao final do encontro foi assinada a Declaração de Líderes, que tem 24 páginas, com 85 pontos de compromissos.

Sobre educação, especificamente, a Declaração de Líderes trata o tema no ponto 27: "Nós enfatizamos o papel crucial da educação e da formação de qualidade, incluindo a educação digital, como um facilitador para a dignidade humana e para o empoderamento; equidade, igualdade e inclusão; crescimento sustentável e socioeconômico; cidadania ativa, prosperidade, paz e bem-estar. Nós observamos com preocupação a atual escassez global de professores. Políticas de desenvolvimento profissional capazes de qualificar e reter professores, além de estimular o interesse de professores no início da carreira, tornaram-se um componente essencial do desafio multidimensional de preparar nossas sociedades para o futuro."

O professor Roberto Goulart Menezes, que é do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília e coordena o Grupo de Reflexão G20 no Brasil, explica que tem pouca gente querendo ser professor ou professora no país. 

"Nós temos que olhar para a nossa realidade. Hoje, os cursos de licenciatura, ou seja, nas universidades, nas faculdades que formam os professores, eles têm tido queda no número de matrículas...Porque é uma carreira que demanda muito tempo, muito esforço também na sua formação, como outras carreiras, mas que também tem um desgaste da saúde muito grande.. O ponto central é, sem uma remuneração adequada para a carreira, nós vamos continuar tendo cada vez menos jovens, menos, enfim, estudantes interessados em ingressar nessa carreira." 

A igualdade de gênero também foi tratada durante o G20, uma questão que é ligada a educação. O especialista destaca que além do G20 têm os chamados grupos de engajamento, como o C20, com a participação da sociedade civil, e o W, de Woman, que discutiram questões importantes e elaboraram uma carta final, que foi entregue aos chefes de Estado, que se comprometeram em promover a equidade entre homens e mulheres. A equidade para além das mulheres ganhando o mesmo salário que os homens, mas com direito a vida, com acesso a educação e a atuação política entre outros. 

No próximo episódio vamos contar o que foi discutido e quais os compromissos dos países com a Cultura.

Crianças Sabidas é uma produção original da Radioagência Nacional, um serviço público de mídia da EBC, a Empresa Brasil de Comunicação. Você pode ouvir os outros episódios do Crianças Sabidas aqui no site da Radioagência Nacional, nos tocadores de áudio e com interpretação em Libras no Youtube.

 

VINHETA CRIANÇAS SABIDAS🎶  

SUBVINHETA: G20🎶  

SOBE SOM🎶  

SUBVINHETA: Episódio 2 – Educação 🎶  

SOBE SOM🎶  

AKEMI: Bom dia, boa tarde ou boa noite pra você que nos acompanha. Nós voltamos com o segundo episódio sobre o G20, o grupo que reúne os países mais ricos do planeta e os que estão em desenvolvimento. Eu sou Akemi Nitahara, a jornalista aqui do Crianças Sabidas. 

MADU: Eu sou a Maria Eduarda, a perguntadeira oficial do podcast. No primeiro episódio sobre o G20, a gente já explicou como se formou esse grupo e como ele trabalha. 

EFEITO SONORO VOLTA NO TEMPO  🎶  

ROBERTO: Em 1997 teve uma crise econômica na Ásia que afetou vários países. E isso levou a uma grande instabilidade financeira no mundo como um todo. Então, um conjunto de países, eles resolveram melhorar a cooperação entre si para tentar prever, ou, pelo menos, minimizar o risco de novas crises. A crise é constitutiva do capitalismo, ou seja, a crise no capitalismo sempre existiu e é muito difícil que ela não venha a ocorrer no futuro. 

EFEITO SONORO VOLTA NO TEMPO  🎶  

CAETANO: Esse é o nosso convidado pra essa série sobre o G20, o professor Roberto Goulart Menezes. Ele é do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília e coordena o Grupo de Reflexão G20 no Brasil. Ah, eu sou Caetano Farias, o explicador do Crianças Sabidas. 

AKEMI: Muito bem! Apresentações feitas, vamos retomar o nosso tema: o G20. 

MADU: A gente já aprendeu que o grupo começou por causa de uma crise econômica, mas agora eles discutem muito mais coisas. Então vamos tratar dos temas que mais interessam a nós, crianças. 

CAETANO: Hoje vamos falar de educação. 

AKEMI: Em novembro, teve uma reunião dos líderes aqui no Rio de Janeiro, onde os presidentes, primeiros-ministros, reis e todo tipo de autoridades debateram sobre assuntos muito importantes que afetam o mundo todo. 

MADU: E todo mundo! 

CAETANO: Já que as decisões e ações dos líderes dos principais países, afetam todas as pessoas do planeta, né? 

AKEMI: Isso mesmo, vocês estão muuuuito sabidos! A Declaração de Líderes tem 24 páginas, com 85 pontos de compromisso. O primeiro fala assim:  

JOSÉ CARLOS: Nós, os líderes do G20, nos reunimos no Rio de Janeiro de 18 a 19 de novembro de 2024 para responder aos principais desafios e crises globais e promover um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo. Nós nos reunimos no berço da Agenda de Desenvolvimento Sustentável para reafirmar o nosso compromisso de construir um mundo justo e um planeta sustentável, sem deixar ninguém para trás. 

MADU: Lembram que a gente falou da Eco 92 no episódio sobre as mudanças climáticas, né? Por isso que eles falam em “berço da Agenda de Desenvolvimento Sustentável”. 

CAETANO: Desde lá, as discussões sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável só aumentaram. Foi um dos principais temas do G20 este ano. Nós vamos falar mais disso no episódio 4. 

AKEMI: O ponto TRÊS da declaração também é bem interessante, dá um panorama geral das discussões globais da atualidade: 

JOSÉ CARLOS: Nós vivemos em tempos de grandes desafios e crises geopolíticas, socioeconômicas, climáticas e ambientais, que exigem ações urgentes. Com apenas seis anos para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda VINTE TRINTA, há progresso efetivo em apenas 17% das metas dos ODS, ao passo que quase metade está mostrando progresso mínimo ou moderado, e em mais de um terço o progresso estagnou ou até mesmo regrediu. O G20 é adequado para responder a esses desafios por meio da tão necessária cooperação internacional e de impulso político. Como Líderes do G20, reconhecemos que as crises que enfrentamos não afetam igualmente o mundo igualmente, sobrecarregando desproporcionalmente os mais pobres e aqueles que já estão em situação de vulnerabilidade. 

MADU: Agenda VINTE TRINTA? Depois a gente precisa explicar melhor isso. 

AKEMI: Pedido anotado! Mas agora, vamos voltar ao G20. 

CAETANO: O professor Roberto também fala da questão da desigualdade como base para os outros problemas. 

ROBERTO: A desigualdade não é apenas a desigualdade de renda, mas é a desigualdade também no acesso aos diferentes serviços públicos, como educação, como saúde, como cultura e lazer, por exemplo. Quando o G20 está discutindo temas como inteligência artificial, temas ligados à ciência como um todo, de certa forma também está discutindo educação. Por quê? Porque nós temos um órgão das Nações Unidas que chama Unesco. A Unesco fica sediada em Paris e ela tem sob a sua responsabilidade, por exemplo, o tema da educação. Então, a Unesco, ela tende a cooperar com diferentes países do mundo para promover melhorias na educação. 

MADU: E o que desigualdade tem a ver com a educação? Esse episódio não era pra falar disso? 

AKEMI: Já vamos chegar lá, Madu. Sobre educação, especificamente, não tem muita coisa na Declaração de Líderes. Mas o ponto 27 trata desse tema: 

JOSÉ CARLOS: Nós enfatizamos o papel crucial da educação e da formação de qualidade, incluindo a educação digital, como um facilitador para a dignidade humana e para o empoderamento; equidade, igualdade e inclusão; crescimento sustentável e socioeconômico; cidadania ativa, prosperidade, paz e bem-estar. Nós observamos com preocupação a atual escassez global de professores. Políticas de desenvolvimento profissional capazes de qualificar e reter professores, além de estimular o interesse de professores no início da carreira, tornaram-se um componente essencial do desafio multidimensional de preparar nossas sociedades para o futuro. 

MADU: Esse ponto diz muito sobre a situação do Brasil, né? 

CAETANO: O professor Roberto explica que tem pouca gente querendo ser professor ou professora no nosso país. 

ROBERTO: Nós temos que olhar para a nossa realidade. Hoje, os cursos de licenciatura, ou seja, nas universidades, nas faculdades que formam os professores, eles têm tido queda no número de matrículas. Porque a atratividade da carreira para ser professor no Brasil, professor da educação básica, em que nós temos realidades diferentes nos 27 estados do Brasil e aqui no Distrito Federal. Porque é uma carreira que demanda muito tempo, muito esforço também na sua formação, como outras carreiras, mas que também tem um desgaste da saúde muito grande. Então, às vezes, nós temos uma desistência, inclusive de professores, porque não tem mais condições de saúde, condições mentais para continuar no sistema educacional, infelizmente. E no Brasil, o Brasil utiliza pouco a experiência internacional que ele poderia compartilhar, seja no G20, a partir da Unesco e assim por diante. Por quê? O ponto central é, sem uma remuneração adequada para a carreira, nós vamos continuar tendo cada vez menos jovens, menos, enfim, estudantes interessados em ingressarem, primeiro conhecer e depois ingressarem nessa carreira. 

MADU e CAETANO: Valorização dos professores já! 

AKEMI: Isso é uma coisa que o Brasil podia muito bem usar o exemplo de outros países. 

ROBERTO: Agora, quando nós comparamos o sistema educacional de um país como a Finlândia, né, que está lá no norte da Europa, da Suécia, com o sistema educacional do Brasil, da Argentina, do Paraguai, nós vamos observar muitas diferenças. Então, como o G20 é um espaço de cooperação econômica e financeira, nós sabemos também que é um desafio de qual vai ser a economia daqui a pouco. É o seguinte, as máquinas vão dominar? Que tipo de sistema educacional nós precisamos ter para que não haja mais desigualdade? Que tipo de sistema educacional nós vamos ter para que nós tenhamos um acesso à educação de forma integral? 

MADU: Mas, vem cá... a gente não precisa modernizar a educação também? Com tanta tecnologia e novidades, as aulas continuam iguais na época da minha avó... 

CAETANO: É mesmo. A gente se senta na carteira, a professora escreve no quadro, explica, passa trabalho, aplica prova, a gente fica nervoso por causa da prova... 

AKEMI: Realmente, a educação é um setor que demora um pouco mais pra adotar as novas tecnologias. Mas é que nem sempre essas novidades ajudam na prática escolar. A Declaração de Líderes do G20 fala um pouco disso também, no ponto 29, que trata da regulação das tecnologias digitais: 

JOSÉ CARLOS: Nós nos comprometemos a aproveitar o potencial das tecnologias digitais e emergentes para reduzir as desigualdades. Nós reconhecemos que a inclusão digital requer conectividade universal e significativa, e que as soluções de governo digital são essenciais para melhorar a vida das pessoas, ao mesmo tempo em que protegem a privacidade, os dados pessoais, os direitos humanos e as liberdades fundamentais. Nós reconhecemos a contribuição da infraestrutura pública digital para uma transformação digital equitativa e o poder transformador das tecnologias digitais para reduzir as divisões existentes e empoderar sociedades e indivíduos, incluindo todas as mulheres, meninas e pessoas em situações de vulnerabilidade. 

AKEMI: Esse ponto também fala de alguns problemas que surgiram com a tecnologia, como a desinformação, ou as chamadas fake News. 

JOSÉ CARLOS: Nós reconhecemos que as plataformas digitais remodelaram o ecossistema digital e as interações online, amplificando a disseminação de informações e facilitando a comunicação dentro e além das fronteiras geográficas. No entanto, a digitalização do campo da informação e a evolução acelerada de novas tecnologias, como a inteligência artificial, impactaram dramaticamente a velocidade, a escala e o alcance da desinformação não intencional e intencional, discurso de ódio e de outras formas de danos online. Nesse sentido, enfatizamos a necessidade de transparência e responsabilidade das plataformas digitais, em linha com as políticas relevantes e os marcos legais aplicáveis, e trabalharemos com as plataformas e as partes interessadas pertinentes a esse respeito. 

CAETANO: Eu tenho medo da inteligência artificial... em todos os filmes que ela aparece, dá ruim para os humanos. 

MADU: É mesmo... Têm os filmes 2001: Uma Odisseia no Espaço; Bleide Rânner; Matrix; Ex Mákina; Megan... são tipo filmes de terror. 

AKEMI: Já temos clássicos nessa lista! E alguns que vocês nem têm idade pra ver ainda. 

ROBERTO: A inteligência artificial é uma grande interrogação para todos nós, porque nós sabemos que ela tem efeitos diretos sobre a organização  das diferentes sociedades. Ela tem sido muito aplicada no processo produtivo. Então, a substituição de mão de obra humana por máquinas, isso é uma constante no capitalismo ou por novas tecnologias. Ela tem também sido muito empregada nos meios de comunicação, com forte potencial, por exemplo, de manipulação. E é claro que a inteligência artificial também gera dilemas éticos, né. Até mesmo o desafio de poder tornar ainda mais obsoleta uma grande parte da humanidade. Isso é parte da discussão da inteligência artificial, como é parte também de que ela poderá trazer importantes soluções para problemas que nós temos hoje, sem dúvida alguma. E isso, até já há aplicações nesse sentido. 

SOBE SOM🎶 

AKEMI: Também relacionado à educação, temos mais uma questão que foi tratada na Declaração de Líderes: a igualdade de gênero. 

ROBERTO: É importante destacar que o G20 tem a cúpula oficial, né, dos chefes de Estado e governo e tem aquilo que são os chamados grupos de engajamento. Então, nós tivemos o C20, que é a sociedade civil, e tivemos o W, né, de Woman, né, pra também levar ao conhecimento dos chefes de Estado uma carta final que foi entregue a eles, medidas que possam promover a equidade entre homens e mulheres. Não só as mulheres ganhando o mesmo salário que os homens, mas também nós temos que combater uma outra chaga, que é o machismo, o patriarcado, que sociedade como a nossa se arrasta por 300, 400 anos. Então, no Brasil, nós vemos as mulheres perderem a vida, né, nos crimes chamados feminicídios. Primeiro, ter direito a vida assegurado. Depois, nós temos ainda temas como onde estão as mulheres nos espaços decisórios? Estão no parlamento? As mulheres estão nas prefeituras? Elas são as prefeitas? Elas são as governadoras? Tanto que ainda hoje nós falamos assim, ‘a presidente Dilma Rousseff, a primeira mulher a presidir o Brasil’. É uma luta que envolve a todos, claro, em especial também os homens. Então, precisa também ter a igualdade de gênero, ter a diversidade e tem também as pessoas trans. Ou seja, nós precisamos ser educados pra uma sociedade plural, diversa e inclusiva. 

MADU: Porque é com educação, na escola, em casa, em todos os lugares, que a sociedade vai aprender e colocar em prática que meninas e mulheres têm as mesmas capacidades que os meninos e os homens e merecem as mesmas oportunidades. Isso está no ponto 32 da declaração: 

JOSÉ CARLOS: Nós reconhecemos que todas as mulheres e meninas enfrentam barreiras específicas devido a diversos fatores, tais como falta de acesso a saúde, educação, desenvolvimento da carreira, igualdade salarial e oportunidades de liderança. Reconhecendo que a violência baseada em gênero, inclusive a violência sexual contra mulheres e meninas, é preocupantemente alta nas esferas pública e privada, nós condenamos todas as formas de discriminação contra mulheres e meninas e lembramos nosso compromisso de acabar com a violência baseada em gênero, inclusive a violência sexual, e combater a misoginia on-line e off-line. 

AKEMI: O ponto traz também uma questão importantíssima sobre a educação para a igualdade de gênero: o trabalho doméstico e de cuidado, que normalmente não é remunerado e fica por conta das mulheres e até meninas, que deveriam estar na escola. 

JOSÉ CARLOS: Nós nos comprometemos a promover a igualdade de gênero no trabalho de cuidado remunerado e não-remunerado para garantir a participação igualitária, plena e significativa das mulheres na economia, promovendo a corresponsabilidade social e de gênero, encorajando e facilitando o envolvimento igualitário de homens e meninos no trabalho de cuidado e desafiando as normas de gênero que impedem a distribuição equitativa e a redistribuição das responsabilidades de cuidado. 

MADU: Acho que podemos ficar por aqui hoje, né? 

AKEMI: Tá certo, já falamos bastante coisa sobre educação. 

CAETANO: Você ouviu o segundo episódio do podcast Crianças Sabidas sobre o G20. No próximo vamos falar sobre cultura. Eu sou Caetano Farias, o explicador. 

MADU: Eu sou a Maria Eduarda Arcoverde, a perguntadeira. Crianças Sabidas é uma produção original da Radioagência Nacional, um serviço público de mídia da EBC, a Empresa Brasil de Comunicação.  

AKEMI: A reportagem, roteiro, apresentação e montagem foram minhas, Akemi Nitahara. 

Edição e coordenação de processos de Beatriz Arcoverde, que também fez a implementação web junto com Lincoln Araújo. 

Caio Freire Cardoso Oliveira grava o título dos nossos episódios. 

O José Carlos Andrade gravou os textos da Declaração de Líderes do Rio de Janeiro. 

Gravação de Jaime Batista e Tony Godoy. 

Interpretação em Libras da equipe de tradução da EBC. 

A música tema original foi composta por Ricardo Vilas e também usamos composições de Newton Cardoso para o banco de trilhas de EBC. 

Se gosta do nosso trabalho, curte no seu tocador, dá umas estrelinhas e faz um comentário pra gente saber. 

CAETANO: Já falamos de muitos temas aqui, como publicidade infantil e direitos humanos. Na Radioagência Nacional também tem outros podcasts bem interessantes, como os 50 anos do Hip Hop e o Sala de Vacina. 

MADU: Todos os episódios estão disponíveis na página da Radioagência, nos tocadores de áudio e com interpretação em libras no Youtube. 

CAETANO: Até a próxima! 

MADU: Tchau! 

SOBE SOM🎶  

Em breve
 

Apresentação, reportagem, roteiro e montagem

Akemi Nitahara
Edição e coordenação de processos Beatriz Arcoverde 
Voz do título do episódio Caio Freire Cardoso Oliveira
Crianças Maria Eduarda Arcoverde e Caetano Farias
Arte   Caroline Ramos
Interpretação em Libras: Equipe EBC
Implementação na web:: Beatriz Arcoverde e Lincoln Araújo