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Internacional

Mark Zuckerberg publica manifesto e defende 'comunidade global'

Da Agência Ansa
Publicado em 17/02/2017 - 17:16
Nova York (EUA)
Mark Zuckerberg, cofundador e CEO do Facebook'
© MANDEL NGAN / AFP
Mark Zuckerberg, cofundador e CEO do Facebook'

Em texto nas redes sociais, Zuckerberg propõe 5 medidas para construção dessa comunidadeMandel Ngan/AFP

O presidente executivo (CEO) e cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, escreveu um longo texto em seu perfil direcionado aos usuários da rede social para mostrar sua visão de mundo e defender a globalização e a ideia de uma "comunidade global" sustentada pelo Facebook. As informações são da agência de notícias italiana Ansa.

O texto foi publicado em um momento em que tanto Zuckerberg quanto o Facebook têm sido alvo de críticas e acusações de censura, discurso de ódio e de alegadas inconsistências na aplicação de políticas de conteúdo. Além disso, a rede é acusada de influenciar nos resultados das eleições norte-americanas, vencidas por Donald Trump, por conta da propagação de notícias falsas (fake news).

"Nossas maiores oportunidades são globais – como espalhar a prosperidade e a liberdade, promover a paz e a compreensão, tirar as pessoas da pobreza e acelerar a ciência. Nossos grandes desafios também exigem respostas globais – como acabar com o terrorismo, lutar contra as mudanças climáticas e prevenir pandemias. O progresso agora exige que a humanidade se una, não como cidades ou nações, mas como uma comunidade global", escreveu Zuckerberg.

No texto, ele propõe uma série de medidas para construção dessa "comunidade global", tidas como os "cinco mandamentos" que consistem em comunidades solidárias, comunidades seguras, comunidades informadas, comunidades civicamente engajadas e comunidades inclusivas.

"A precisão de informação é muito importante. Nós sabemos que existe desinformação, e até conteúdos descaradamente falsos, no Facebook, e levamos isso muito a sério. Fizemos progresso ao combater farsas da forma que combatemos spam,[e-mails não solicitados], mas temos mais trabalho", afirmou.