Brasileiro destaque no basquete argentino, Caio Pacheco vai tentar chance na NBACom cestas na tabela que tem em casa, no interior paulista, Caio Pacheco se esforça para não perder a forma que o vinha consagrando nas quadras argentinas. Há dois anos, ele defende o Bahia Basket, time de Bahia Blanca, cidade portenha apaixonada por basquete.
Dono da segunda maior média de pontos da liga argentina e da melhor entre as assistências, Caio teve a boa fase interrompida pela pandemia do novo coronavírus, que paralisou o campeonato em março. O clube o liberou para voltar para casa, em Rio Claro (SP), cidade a 176 quilômetros de São Paulo.
O bom momento na Argentina motivou o paulista de 21 anos a tentar um salto maior na carreira: a NBA. Ele é o único brasileiro entre os 205 inscritos deste ano no draft, evento onde as 30 franquias da maior liga de basquete do mundo recrutam atletas de universidades norte-americanas e de diferentes países em duas rodadas de seleção – ou seja, até 60 jogadores podem ser escolhidos. Entre os que já surgiram para a liga pelo draft, estão astros como Lebron James e Shaquille O'Neal. A seleção está marcada para 25 de junho.
Na história, 15 brasileiros foram escolhidos no draft. O que não significa, necessariamente, que todos atuaram pela NBA. Os dois primeiros (Marquinhos Abdalla e Oscar Schmidt), por exemplo), preferiram continuar defendendo a Seleção. Na época, a Federação Internacional de Basquete (Fiba) não permitia que atletas considerados profissionais atuassem por seus países.
No ano passado, o ala Didi – que é amigo de Caio e defendia o Sesi Franca no Brasil – foi draftado pelo New Orleans Pelicans. A princípio, a franquia o liberou ao Sydney Kings, da Austrália, para que ele adquirisse experiência e pudesse ser reavaliado, quem sabe, para reforçar o Pelicans na próxima temporada.