O Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou nesta quarta-feira (6), um documento elaborado em conjunto com o Departamento Médico Científico da entidade e diversas organizações esportivas, com objetivo de complementar as diretrizes recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em relação à pandemia do novo coronavírus.
O material aborda diversos pontos para a preparação de competições desportivas e ficará disponível para consulta pelos responsáveis por futuros eventos.
Entre vários itens, a publicação explica que as características de cada campeonato determina um menor ou maior risco de contágio, para isso deverão ser analisados diversos aspectos, como o grau de contato físico do esporte, o tamanho do torneio, o ambiente, interno ou externo, inclusive as instalações onde será realizado.
O tiro com arco, tiro e algumas provas de atletismo são apontados, como exemplos, de atividades que apresentam menos perigo, porém devem seguir os conselhos de distanciamento entre atletas, técnicos e espectadores.
Outro item abordado é relacionado a todos os envolvidos nos evento, os competidores são identificados como o grupo com maior facilidade de controle, diferente do público, portanto deverá ser considerada a alternativa de disputas sem torcedores.
Aqueles identificados como vulneráveis, podem ser aconselhados a não comparecer aos locais de jogos, já os indivíduos com alguma enfermidade não deverão acompanhar o evento de forma presencial. O espectador no momento que comprar o ingresso, terá o assento marcado, respeitando o distanciamento de pelo menos 1 metro entre uma pessoa e outra.
A organização da competição também deverá viabilizar a disponibilidade de locais para lavagem de mãos, contendo álcool em gel e produtos de higiene. Além disso, arenas e estádios terão que reservar local para isolar pessoas identificadas com sintomas do coronavírus e fornecer informações para mitigar o risco de contágio da doença.
Além do acompanhamento diário do estado de saúde de todos os atletas pelos departamentos médicos, os itens pessoais utilizados por eles, como garrafas de água, toalhas, sabões, entre outros, não deverão ser compartilhados. O uso de saunas, apertos de mão, abraços, e até mesmo levar as mãos ao próprio rosto, é recomendado que se evite.