Artistas e movimentos sociais fazem manifestação pedindo a permanência do Museu da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro.
O museu, que reúne um acervo de mais de 5 mil fotos, pode ter que sair do galpão que ocupa desde 2003.
O espaço pertence ao grupo Libra que havia cedido o local gratuitamente, no entanto, o contrato expirou e o museu recebeu uma notificação para liberar a área até o dia 9 de dezembro.
Um dos fundadores do Museu, Luiz Antonio de Oliveira, espera que a prefeitura peça o tombamento do acervo do museu.
De acordo com Luiz Antônio, além de resgatar imagens, depoimentos e objetos pessoais de moradores, diversas atividades são promovidas no local.
A dona de casa Maria José Correia é uma das beneficiadas pelos cursos oferecidos pelo Museu da Maré.
Desde abril, o complexo de favelas da Maré está ocupado por tropas federais da força de pacificação. A expectativa é que 4 unidades de polícia pacificadoras sejam instaladas lá até o final do ano.