Começa hoje (20), a partir das 18 horas, a edição de 2017 da Virada Cultural na cidade de São Paulo. O evento, que chega à sua décima terceira edição, é o primeiro dessa atual gestão e enfrentou críticas de esvaziamento do centro da cidade, rebatidas pelo secretário André Sturm. 
A programação, que vai até amanhã, terá cinco palcos principais, espalhados em quatro regiões da cidade, com o objetivo de evitar aglomerações. Esses palcos também terão limite de público, com retirada do ingresso pouco antes das atrações. Entre as grandes atrações deste ano estarão Daniela Mercury, Titãs, Erasmo Carlos, Molejo e É o Tchan.
O centro contará com 30 palcos menores, além de abertura de equipamentos públicos, como parques e bibliotecas e de unidades do Sesc.
Na região também haverá cortejos, em moldes semelhantes aos de carnaval de rua, com temas que variam da música popular dos anos 80 e 90 às músicas infantis. Haverá também apresentações por ritmos, com o forró tomando a Praça do Patriarca, o hip hop no Largo São Bento e na 24 de Maio e o samba na esquina das avenidas Ipiranga e São João.
Sturm destacou que p objetivo é voltar à proposta original da virada.
O custo da Virada também diminuiu, indo de R$ 15 milhões para 13 milhões.
Este pode ser o teste de fogo do secretário, que rebateu questionamentos do Tribunal de Contas do Município em relação ao último grande evento da capital, o Carnaval, e enfrenta críticas da classe artística em relação ao grande contingenciamento de recursos da pasta e encerramento de alguns dos programas de formação e difusão artísticos.
