Em tela, a história e a memória do povo de terreiro sobre a repressão sofrida.
Em pleno século 21, a tentativa de calar os rituais à força e a prova dessa perseguição aos praticantes da umbanda e do candomblé ganham corpo no documentário Nosso Sagrado, lançado nesta segunda-feira (11), no Circo Voador, no Rio.
A história é contada a partir dos objetos sagrados apreendidos na Primeira República e na era Vargas, com base no código penal de 1890, que proibia a prática dessas religiões.
Produzido pela Quiprocó filmes, em parceria com a campanha Libertem Nosso Sagrado, impulsionada por diversas lideranças religiosas, organizações e pelo mandato do deputado estadual Flávio Serafini, do PSOL, o filme assume o papel de pressionar o poder público para que faça a reparação histórica a essas comunidades, como explica Fernando Sousa, que dirige o documentário junto com Gabriel Barbosa e Jorge Santana.
O documentário também aborda a atualidade do tema, diante dos casos recentes de intolerância e racismo religioso.
Apesar do apelo dos movimentos e da repercussão do caso, o acervo com cerca de 200 peças, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, na década de 30, se encontra ainda hoje em posse da Polícia Civil.






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