As imagens captadas por pessoas comuns e a importância desse material para a construção da memória brasileira. Esse é o foco do Festival Internacional de Cinema de Arquivo, o “Arquivo em Cartaz 2017”, que vai até o dia 13 de dezembro na sede do Arquivo Nacional, no Rio, e no Cine Arte UFF, localizado na reitoria da Universidade Federal Fluminense, em Niterói.
Neste ano a mostra apresentará ao público 46 curtas, 18 médias e 14 longa-metragens, que utilizam imagens produzidas em família, além de produções caseiras e amadoras.
A coordenadora-geral do festival, Raquel Hallak, destaca a necessidade de se conhecer e valorizar essas obras.
Essa é a terceira edição do evento, que neste ano homenageia com o troféu Batoque, a premiação do festival, o servidor público, historiador, produtor cultural e realizador de vídeos e filmes Clovis Molinari Júnior e, também, o Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro.
Raquel acrescenta que o objetivo também é abrir as portas do Arquivo Nacional, que mantém a disposição da sociedade milhares de imagens de fatos importantes da história brasileira sob diferentes óticas.
A programação do Arquivo em Cartaz conta com nove mostras temáticas. Na mostra competitiva concorrem 26 produções de seis países: Argentina, Brasil, Bulgária, México, Portugal e Sérvia, que utilizam material de arquivo.
O festival inclui debates e oficinas, como a de digitalização de filmes de arquivos, e conservação de filmes fotográficos. Todas as atividades são gratuitas.
A programação completa pode ser acessada em arquivoemcartaz.com.br.