Entre escolas de samba e bloquinhos, Brasília foi ganhando sua própria identidade nos carnavais

Publicado em 25/02/2020 - 13:14 Por Victor Ribeiro - Brasília

As escolas de samba do Distrito Federal desfilaram pela primeira vez em 1962. No ano de 2014, por falta de verbas, o desfile foi cancelado. No ano seguinte, também. E elas não voltaram mais a alegrar o nosso carnaval.


Resultado: o Carnaval de rua ganhou força. Os blocos de Brasília começaram copiando os que circulavam em outros estados e hoje fazem uma folia cada vez mais original, de acordo com o pesquisador João Carlos Amador.

 

As escolas de samba começaram a desfilar menos de 2 anos depois da inauguração da capital, mas o carnaval de rua de Brasília demorou a surgir. Só começou em 1978, quando a cidade tinha 18 anos, com o desfile do Pacotão. O bloco, formado por jornalistas, faz crítica política e debocha das autoridades, desfilando na contramão da avenida W3. Era tão improvisado, que parte da bateria da Aruc teve que desfilar dando uma força ao Pacotão.


O auge do bloco foi em 1984, quando se uniu ao movimento Diretas Já e atraiu quase 40 mil foliões para o desfile. Este ano, por falta de recursos, blocos tradicionais como o Pacotão, que desfilavam dois dias, só vão sair um dia.


Mas, com o tempo, surgiu uma grande quantidade de blocos, para todos os gostos, com muita diversidade e influências de ritmos regionais.


O pesquisador João Carlos Amador, autor da série de livros “Histórias de Brasília”, destaca que o público tem aprendido a reconhecer e prestigiar a folia no cerrado.

 

A expectativa do Governo do Distrito Federal para este ano é de reunir 1 milhão de pessoas no Carnaval de rua.


 


* Na reportagem de amanhã, você vai voltar ao tempo e lembrar a Festa dos Estados.

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