Orquestra Sinfônica Brasileira completa 80 anos
A Orquestra Sinfônica Brasileira completa oito décadas de existência nesta segunda-feira (17). Mas, ao contrário de outros momentos, marcados por grandes apresentações feitas ao vivo para plateias lotadas no Theatro Municipal, Sala Cecília Meireles e Teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro, este ano, a pandemia do coronavírus alterou o formato das celebrações, que terão que ser virtuais.
A data será lembrada com programas gravados pelos músicos individualmente e remotamente, e os concertos serão exibidos nas páginas da OSB no Facebook e Youtube semanalmente, começando nesta segunda-feira. Serão seis vídeos publicados diariamente até o dia o dia 22 deste mês.
O primeiro terá “Música para fogos de artifício reais”, de Haendel. Nos quatro vídeos seguintes, serão homenageadas as famílias de instrumentos da orquestra: a Percussão, interpretando Bach e Ernesto Nazareth; as Cordas, executando uma obra de Alberto Nepomuceno; Mozart sob os cuidados das Madeiras; e Giovanni Gabrieli ao som dos Metais. Encerrando a série, a orquestra se une novamente para interpretar o célebre trecho do quarto movimento da Nona Sinfonia de Beethoven, a “Ode à Alegria”.
A Orquestra Sinfônica Brasileira foi fundada em 1940 pelo Maestro José Siqueira e é considerada o mais tradicional conjunto sinfônico do país, sendo reconhecida pelo pioneirismo de suas ações: primeira orquestra brasileira a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.
Foram mais de cinco mil concertos com repertório diversificado ao longo dos 80 anos. A OSB, que revelou nomes como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Meneses, conta, hoje, com cerca de 60 músicos.