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Cultura

História Hoje lembra 40 anos da morte de Bob Marley

Pai do reggae morreu no dia 11 de maio de 1981
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Jéssica Gonçalves* - Rádio Nacional
11/05/2021 - 16:10
Brasília

Aos 24 anos, o cantor e compositor Bob Marley previu que morreria aos 36. E assim aconteceu.

Depois de enfrentar um câncer, o pai do reggae morreu no dia 11 de maio de 1981, em um hospital em Miami, nos Estados Unidos. Apesar de uma carreira curta, Bob Marley vendeu mais de 20 milhões de discos. No Brasil, a data marca o Dia Nacional do Reggae.

Nascido na Jamaica, em 6 de fevereiro de 1945, Robert Nesta Marley tinha fama de vidente desde criança. Adepto do movimento Rastafari, divulgou a filosofia religiosa em suas canções.

Em 1963, formou o grupo Bob Marley and The Waillers. A banda lançou o álbum Natty Dread em 1975, com a música No Woman, No Cry, que consolidou a fama internacional do cantor.

Em dezembro de 1976, dois dias antes de um show gratuito para diminuir a tensão política e social na Jamaica, sete homens armados invadiram a casa em que o cantor morava em sua cidade natal. Bob Marley foi baleado no peito e no braço. A esposa foi atingida de raspão na cabeça. O empresário do cantor também foi atingido e ficou gravemente ferido. Todos sobreviveram e o músico ainda fez a apresentação que estava agendada.

No ano seguinte, depois de quebrar o dedão do pé em um jogo de futebol em Paris, na França, os médicos descobriram um tipo raro de câncer, mas o cantor recusou tratamento.

Em 21 de setembro de 1980, Bob Marley desmaiou enquanto corria, no Central Park, em Nova York, nos Estados Unidos, e descobriu que o câncer já tinha atingido os pulmões, fígado e cérebro. Dois dias depois, ele fez seu último show em Pittsburgh, no estado da Pensilvânia.

Por cerca de oito meses, o cantor foi acompanhado por um médico naturalista na Alemanha. Em maio de 1981, Bob Marley resolveu voltar para a Jamaica. Passou mal durante a viagem e teve que ser internado em Miami, nos Estados Unidos, mas não resistiu.

O corpo do cantor foi levado para a sua terra natal, onde teve um funeral com música, oração e discursos em sua homenagem. Mais de seis mil pessoas acompanharam a despedida em 21 de maio de 1981

* Com redação de Beatriz Evaristo e sonoplastia de Messias Melo.

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