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Cultura

Hoje é Dia Internacional do Jazz, som que honra a ancestralidade negra

A data, instituída pela Unesco, homenageia o músico Herbie Hancock
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Victor Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional
30/04/2022 - 07:00
Brasília
Composto por cinco mulheres no bairro Lins, Rio de Janeiro, o Dembaia toca neste domingo (11), às 20h
© Festival Mulambo Jazzagrário/Divulgação

Foi ao som do jazz que Aretha Franklin e tantos outros negros e negras pediram respeito. Neste sábado, 30 de abril, é comemorado o Dia Internacional do Jazz. É uma data instituída pela Unesco há dez anos, em homenagem a outro grande nome da música negra, o pianista e embaixador da boa vontade Herbie Hancock.

O nosso colega Sidney Ferreira, apresentador do programa “Jazz Livre”, da Rádio MEC FM, comentou que o jazz surgiu exatamente para honrar a ancestralidade e lutar pelos direitos civis dos afro-americanos.

O jazz surgiu no fim do século 19, em Nova Orleans, nos Estados Unidos. E só foi reconhecido como música em 1915, já no século 20. A palavra “jazz” provavelmente surgiu nas ruas, como uma gíria.

O som é marcado pela criatividade e improvisação, a partir da fusão de diferentes ritmos. E deu origem ao rock’n roll e à bossa nova. Entre os grandes nomes do jazz estão Miles Davis, Chet Baker, Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Nina Simone, John Coltrane e Louis Armstrong.

O apresentador Sidney Ferreira destaca a influência do jazz na música brasileira por meio do samba, jongo e a bossa nova.

Uma boa forma de conhecer o jazz é assistir aos festivais, cada vez mais populares no Brasil. Muitos têm entrada gratuita e são promovidos por escolas e músicos. Um dos maiores festivais gratuitos da América Latina ocorre no litoral fluminense. É o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, que este ano será de 16 a 19 de junho.

*Com produção de Daniel Lima

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