Localizado em prédio histórico da Estação da Luz, no Centro de São Paulo, o Museu da Língua Portuguesa tem uma grande diferença em relação aos museus tradicionais: o acervo. No caso, uma língua muito mais viva do que pode supor qualquer regra de gramática.
O museu tem, nesta semana, uma programação especial sobre os 50 anos da Carta de Santiago. Em 1972, meses antes do golpe que implantou a ditadura de Augusto Pinochet no Chile, museólogos de todo o continente discutiram sobre o papel dos museus na América Latina. Nasceu aí o conceito de museu cidadão, com papel social e potencial transformador. Para Marília é isso o que determina a história a ser contada por cada instituição
História é a especialidade do Museu Histórico Nacional, criado em 1922. A estrela da programação nessa Semana Nacional dos Museus é o centenário da própria instituição que está abrigada na antiga Fortaleza de Santiago, construída em 1603, no centro do Rio de Janeiro.
Reunindo um acervo de mais de 300 mil itens entre objetos, documentos e livros, que contam parte da história do Brasil em um complexo arquitetônico de 20 mil metros quadrados, 9 mil deles abertos ao público.
Por enquanto, o Museu está sendo administrado por uma gestão interina, mas a museóloga Doris Couto, que foi convidada para dirigir a instituição acredita que os museus são espaço de construção coletiva da memória.
Doris acabou não aceitando o convite para chefiar o Museu Histórico Nacional, já que ela ficou em terceiro lugar no concurso de seleção, mas espera voltar a concorrer ao cargo no futuro.




