Vinte e nove de junho é conhecido como o Dia do Papa. Data em que a Igreja Católica celebra São Pedro, considerado pela tradição cristã como o primeiro pontífice. De lá pra cá, 266 homens assumiram a liderança dos católicos, contando com o Papa Francisco. Além disso, o papa é soberano do Estado do Vaticano. A sucessão ocorre em caso de morte ou renúncia.
Exercer o cargo depende do resultado do conclave, que reúne cardeais de todo o mundo. Esse processo eleitoral interno funciona como um retiro espiritual nas dependências do Vaticano. A tradição surgiu no século XIII. O caso mais antigo e conhecido é de quando a população da cidade italiana Viterbo manteve os cardeais confinados até elegerem o sucessor de Clemente IV.
Nas regras vigentes, cardeais com menos de 80 anos podem votar e também são automaticamente candidatos. A eleição ocorre na Capela Sistina duas vezes ao dia. As cédulas são queimadas após a contagem. É preciso alcançar dois terços de aprovação para ser eleito. E, quando isso acontece, uma fumaça branca é liberada pela chaminé da Capela para avisar que “Habemus Papam”.
O novo pontífice, geralmente, escolhe um nome em homenagem a apóstolos ou outras figuras importantes da Igreja Católica. A tradição ganhou força no século seis com o eleito Mercúrio, que considerou o nome pagão inadequado e trocou por João II.
E, historicamente, esse é o nome preferido dos eleitos. Em cerca de dois mil anos, 22 Papas fizeram a mesma escolha. Em segundo lugar, estão Gregório e Bento, usados 16 vezes.
Os papas eleitos eram de pelo menos 15 origens diferentes. A grande maioria da Itália. E, durante quase cinco séculos, apenas italianos ascenderam ao pontificado até a eleição do polonês Karol Wojtyła em 1978. Em 2013, o Papa Bento XVI tornou-se o primeiro a renunciar em seis séculos. E foi sucedido pelo primeiro latino-americano, o argentino Jorge Bergolio, que assumiu como Papa Francisco.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Messias Melo