O Jardim Botânico do Rio de Janeiro está em festa. Um dos principais pontos turísticos da capital fluminense e guardião da riqueza botânica brasileira completa 214 anos nesta segunda-feira.
Fundado em 1808 pelo príncipe regente de Portugal, Dom João, o espaço se destaca pela exuberância de suas coleções que hoje reúnem 7.500 plantas, de quase 2.800 espécies, sendo que 850 são exclusivas do Jardim.
Além da relevância desse acervo, a presidente Ana Lúcia Santoro ressalta a importância do Jardim Botânico como propagador de conhecimento, papel que desenvolve de forma a diferenciá-lo dos outros parques.
Para comemorar esses mais de dois séculos, o Jardim Botânico prepara o lançamento do programa Ecomuseu e da Trilha das Palmeiras, além da abertura da exposição do estipe da palma mater, primeira palmeira-imperial plantada no país, salva há 50 anos de um raio. Segundo Ana Lúcia Santoro, é a possibilidade de um passeio pela história.
Símbolo do Jardim Botânico, a palmeira-imperial foi dada como presente ao imperador Dom João, ainda como semente, em 1808. Plantada um ano depois, a espécie logo se espalhou pelo Brasil. Além da palmeira-imperial, o Jardim conta uma vasta coleção de palmeiras. Das 2.600 espécies conhecidas pelo mundo, 190 estão no local.
O Jardim Botânico fica localizado no bairro de mesmo nome, na zona sul carioca. A entrada para moradores do Rio é de R$ 17, enquanto crianças de até 5 anos têm gratuidade. Pessoas com mais de 60 anos ou com deficiência e estudantes pagam meia.
*Com supervisão de Vitoria Elizabeth
