Mesmo com o surgimento do computador, da internet e dos dispositivos móveis, o rádio ainda é o único meio rápido e acessível que pode ser utilizado sem depender diretamente de serviços, empresas ou governos.
O radioamadorismo continua importante até hoje e consiste na utilização das ondas do rádio para a intercomunicação e estudos técnicos. Essa prática é regulamentada pela Anatel e representada pela LABRE, Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão.
O dexismo surge dentro do contexto do radioamadorismo, como um ouvinte curioso que quer descobrir com seus próprios ouvidos tudo o que está no ar. O dexista é como o caçador de sinais distantes de rádio que não deveriam pegar em determinada região.
O dexismo é um hobby popular no mundo inteiro e conta com encontros, eventos e organizações para divulgar e debater essa prática.
No Brasil, a Rádio Aparecida pôs no ar o programa Encontro DX até fevereiro de 2022. Voltado para todo o universo do dexismo, o programa em ondas curtas podia ser ouvido em mais de 100 países no mundo e atraía ouvintes e dexistas do mundo todo.
Além do hobby e do desejo de se comunicar com o outro, o radioamadorismo também tem uma importante função em momentos de catástrofe e calamidade pública.
Muitas vezes quando uma enchente ou tempestade afeta um local e derruba a eletricidade e internet, somente um radioamador pode se comunicar naquela região.
Apesar dos desafios enfrentados pela diminuição da comunicação via rádio e pelo aumento da interferência nos sinais, causada pelo aumento de dispositivos eletrônicos, o radioamadorismo ainda persiste no país e tem um papel cada vez mais único na comunicação.
Cem anos em 100 programas
100 anos rádio no Brasil - Arte EBC
Até 7 de setembro, a Rádio MEC vai produzir e transmitir, diariamente, interprogramas com entrevistas e pesquisas de acervo sobre diversos aspectos históricos relacionados ao veículo.
A ideia é resgatar personalidades, programas e emissoras marcantes presentes na memória afetiva dos ouvintes. Acompanhe na Radioagência.
