Uma das características mais aclamadas do rádio é sua grande capacidade de despertar a imaginação. A sonoplastia é uma enorme aliada nesse quesito.
Na Era de Ouro do rádio, o radioteatro e a radionovela foram os grandes responsáveis por formar os primeiros sonoplastas do Brasil.
Mas quando se fala de sonoplastia no Brasil, um nome não pode faltar: Geraldo José. Ele começou sua carreira como office boy na Rádio Tupi, trabalhando ao lado de Paulo Gracindo. Com o tempo ele começou a aprender a arte da sonoplastia e teve uma longa carreira, sendo um dos grandes nomes da sonoplastia não só no rádio, mas como da televisão e do cinema brasileiro.
Geraldo José criou um banco de sons inigualável, além de objetos específicos para sonorização de cenas.
Mas a sonoplastia não é essencial apenas nas produções ficcionais do rádio, os radiodocumentários, as reportagens especiais e as transmissões esportivas também usam da sonoplastia para enriquecer suas transmissões.
A sonoplastia é uma grande aliada das produções radiofônicas, criando um ambiente que transporta o ouvinte para dentro de suas histórias, cheia de cores, cheiros e sabores. Tudo usando apenas seus efeitos sonoros.
Cem anos em 100 programas
Até 7 de setembro, a Rádio MEC vai produzir e transmitir, diariamente, interprogramas com entrevistas e pesquisas de acervo sobre diversos aspectos históricos relacionados ao veículo.
A ideia é resgatar personalidades, programas e emissoras marcantes presentes na memória afetiva dos ouvintes. Acompanhe na Radioagência.