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História Hoje: há 155 anos, Alasca passava a fazer parte dos EUA

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Sheily Noleto - Repórter da Rádio Nacional
18/10/2022 - 15:16
Brasília

Sete milhões e duzentos mil dólares. Esse foi o valor cobrado pela Rússia para vender o Alasca aos Estados Unidos. A transferência do território para os norte-americanos foi formalizada em 18 de outubro de 1867. Com esse acordo, os russos deixaram a América do Norte e os Estados Unidos ganharam um ponto estratégico no Oceano Pacífico.

O nome Alasca é derivado da palavra Aleuta "Aleyska", que significa "grande terra". É o maior estado norte-americano com mais de 1,7 milhão de quilômetros quadrados, com uma natureza que chama a atenção por vulcões, montanhas e geleiras. Esse é o único estado que não faz fronteira com o restante dos Estados Unidos.

Em meados do século XVIII, o navegador dinamarquês Vitus Bering foi enviado pelos russos para explorar o norte do Pacífico. Em 1859, a Rússia ofereceu o Alasca para os Estados Unidos. Mas a guerra civil norte-americana atrasou a negociação.

Até que, em março de 1867, o secretário de Estado William Seward concordou com a compra daquele território praticamente inexplorado. O negócio virou motivo de piada e o local chegou a ser chamado de "geleira de Seward" e de "jardim dos ursos polares". Em abril daquele mesmo ano, o Senado dos Estados Unidos aprovou a aquisição do Alasca. E a proposta de Seward venceu por apenas um voto.

No final do século XIX, ficou provado que a compra não tinha sido um mau negócio. A corrida do ouro promoveu o desenvolvimento populacional. Além disso, em 1957, houve a primeira grande descoberta de petróleo e levou a região a se tornar uma referência na produção petrolífera e no fornecimento de gás natural.

História Hoje

Redação: Beatriz Evaristo

Sonoplastia: Messias Melo

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