A prefeitura do Rio de Janeiro reinaugurou, nesta terça-feira (22), a estátua de João Cândido, que entrou para a História como o “Almirante Negro”, devido a sua liderança na Revolta da Chibata, ocorrida em 1910, em embarcações fundeadas na Baía de Guanabara.
Antes posicionado na Praça Quinze, o monumento continua na mesma região, no centro da cidade, na Praça Marechal Âncora, de frente para o mar. Como parte das celebrações do bicentenário da independência do Brasil, o trabalho de restauração, assinado pelo artista Valter Brito, incluiu revestimento em granito e uma base menor, como explica a secretária municipal de Conservação, Anna Laura Valente Secco.
Para o ativista, produtor cultural e supervisor de Ação Social do Instituto Moreira Salles, Jorge Freire, a vida de João Cândido, dedicada aos ideais de igualdade, virou símbolo da luta anti-racista.
João Cândido Felisberto nasceu no Rio Grande do Sul, em 1880. Em 2019, foi reconhecido como herói do Rio de Janeiro, pela Assembleia Legislativa. O nome dele está escrito no Livro dos Heróis, onde figuram personalidades importantes que contribuíram para a defesa, o progresso e desenvolvimento do estado, do Brasil e da Humanidade.