No primeiro carnaval pós pandemia, Rio de Janeiro, Recife e Salvador continuam sendo os principais destinos dos foliões. E o mercado hoteleiro está animado. Para se ter uma ideia, no Rio, a ocupação está em 95%. Em Recife, perto de 100%. Percentuais semelhantes à 2020, como explicou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Manoel Linhares.
E não é só a indústria hoteleira que está otimista não. As empresas que oferecem cruzeiros, por exemplo, estimam quase 120 mil pessoas desembarcando na costa brasileira. São pelo menos 12 navios de cinco empresas que vão passar pelos destinos nacionais. Isso só durante o carnaval.
Serão 46 milhões de pessoas nos destinos carnavalescos mais tradicionais do país, segundo levantamento do Ministério do Turismo. Salvador, na Bahia; e Ouro Preto, em Minas, deverão ter, inclusive, uma movimentação 30% maior que há três anos.
No Rio de Janeiro, quem pensa que só a Marquês de Sapucaí que atrai o folião está bem enganado. Juntando a passarela do samba com os bloquinhos de rua, serão mais de 5 milhões de pessoas na festa.
Movimentação de pessoas significa movimentação da economia. Mais de oito bilhões de reais no país durante o Carnaval. Essa é a projeção da CNC, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Deverá ser a segundo maior dos últimos 11 anos. E também geração de empregos temporários. Mais de 24 mil vagas nesse período. A maior parte, claro, para o setor de bares e restaurantes.
